Nasceu o navegador do Google. Ele se chama Chrome. Anunciado há semanas, o browser da maior e mais cara empresa do mundo já arranca as suas fatias de usuários. No Brasil, ele já responde por cerca de 1,3% dos acessos à internet. E não é por menos que o navegador conseguiu este feito. Muito mais rápido e limpo (em seu designer) que seus concorrentes diretos, Firefox e Internet Explorer, a versão beta lançada do Chrome tem várias desvantagens em relação aos seus concorrentes.

Por que o Firefox é um dos navegadores mais instalados nos computadores? Além de ter um visual simples, ele possui vários plugins, é seguro e a cada hora surge uma nova funcionalidade para o navegador, e também patchs de segurança Ao contrário do FF, o Chrome ainda é um recém-nascido, como um pintinho sem penas. Não possui plugins, ainda não permite que seus usuários instalem sequer o Google Tollbar, não tem proteção contra os hackers – como o Chrome é feito de uma versão velha do Webkit, que também é usado no Safari da Apple, um hacker pode ter todos os dados de um computador apenas a um clique do usuário, e com muita facilidade. Ao contrário do Google, a Apple lançou um patch para corrigir o erro.

Lógico que o Google é mais esperto que isto. Poucos dias depois de seu lançamento mundial, a empresa divulgou os códigos do navegador. Deste jeito, programadores, técnicos de T.I. e pessoas ligadas à informática podem criar plugins, temas e muitos outros programas para facilitar a vida de seus usuários. Então, se você acha que o Chrome será um pintinho sem penas por muito tempo, engana-se veemente. Espere por mais algumas semanas e os primeiros programas extras para o browser estarão disponíveis na rede. Os internautas que aderiram aos vários programas do Google na internet, devem ter os plugin relacionados em pouco tempo.

Então, enquanto há pessoas programando novos plugins para o Google Chrome e estudando as falhas na segurança dele, você pode desfrutar dos navegadores concorrentes, mas por muito pouco tempo.


NOTÍCIA ANTERIOR:

PRÓXIMA NOTÍCIA:

int(1)

Google Chrome: navegador é rápido, mas ainda muito limitado

Sair da versão mobile