A associação americana de editoras (AAP, na sigla em inglês) e o Google anunciaram nesta quinta-feira um acordo sobre a digitalização de conteúdos protegidos por direitos autorais para o projeto da biblioteca virtual (Library Project) da empresa tecnológica.

O acordo entre ambas as partes, que pôs fim a um litígio que já durava sete anos, veio após o Google ter aceitado que as editoras decidissem se querem ou não que suas obras façam parte da coleção de materiais digitalizados pela companhia californiana, os quais estão disponíveis na ferramenta Google Books. No entanto, apenas 20% do conteúdo total de cada obra é acessado gratuitamente.

Aquelas editoras que optarem por deixar que seus trabalhos façam parte da base de dados do Google terão a possibilidade de solicitar uma cópia digital para seu uso, sendo que o acordo não impede que as editoras americanas possam assinar outros contratos individuais com o Google para o uso de seus trabalhos.

A disputa legal entre a AAP e o Google começou em outubro de 2005, quando cinco editoras (The McGraw-Hill Companies, Pearson Education, Penguin Group, John Wiley & Sons e Simon & Schuster) processaram a Google por infringir as leis de direitos autorais de propriedade intelectual.

O objetivo do Google Library Project é, segundo o site oficial da empresa tecnológica, “facilitar a busca de livros relevantes, especialmente aqueles que não podem ser encontrados de nenhum outro modo, como os livros descatalogados, sem violar os direitos de autores e editores”. 


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Google alcança acordo com editoras dos EUA sobre biblioteca virtual