Segundo o taxista, à época em que o GNV chegou ao Brasil, poucas pessoas aderiram-no. “Algumas, ficaram cautelosas e não quiseram arriscar…Já outras, não tinham condição [financeira]…”, conta. Estima-se que de cada dez taxistas oito já aderiram ao cilindro. “A única coisa ruim é que o cilindro ocupa muito espaço no porta-malas…” Algumas montadoras já deram um jeitinho pra isso – fabricam dois cilindros pequenos debaixo do porta-malas. “Sério?”, se surpreende.

Na capital paulistana, o metro cúbico (m3) do gás custa aproximadamente de 90 centavos a um real, enquanto que o álcool sai por uma média de um real e quarenta centavos; e a gasolina, em torno de dois reais e 30 centavos. Um motorista que rode 4.000 km por mês e gaste 400 litros (800 reais), supondo-se 10 km/l, paga cerca de 330 reais com gás, fazendo 12 km/m3.

Quem roda 800 km por mês (9.600 por ano) e consome 80 litros, a 160 reais, tem a despesa reduzida a 65 reais em média. Outra vantagem é que o carro convertido paga um ponto percentual a menos de Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA), no estado de São Paulo. Por exemplo: um automóvel de 40 mil reais, são descontados 400 reais a menos de imposto anual.


int(1)

GNV, gasolina ou álcool?