O navegador de internet Firefox comemora neste mês sete anos com a oitava versão do programa desenvolvido pela Fundação Mozilla e uma campanha de arrecadação de fundos para proteção dos ursos pandas vermelhos do zoológico de Knoxville, nos Estados Unidos.

“Você sabia que possui uma alternativa sem fins lucrativos? Que há um navegador que prioriza seus interesses sobre o lucro? Um navegador cuja missão é assegurar que a internet continue sendo um recurso aberto e seguro pelo bem da humanidade?” é a mensagem que os usuários de outras plataformas lêem quando entram em uma das páginas do Mozilla.

Trata-se da declaração de intenções que condensa o espírito da organização sem fins lucrativos fundada há oito anos com a intenção de fazer da rede “um lugar melhor”, segundo explicou à Agência Efe o presidente europeu da Mozilla, Tristan Nitot.

Pouco depois que a Mozilla foi fundada nasceu a primeira versão do Firefox, com um objetivo tão ambicioso quanto necessário, “acabar com o monopólio do Internet Explorer como único navegador”, defendeu Nitot para quem a plataforma da “raposa de fogo” contava com duas vantagens: era inovadora e fácil de usar.

“Na primeira versão já introduzimos dois elementos que foram completamente revolucionários e que hoje são utilizados pela maioria das plataformas: a possibilidade de abrir várias páginas em abas diferentes e uma janela de busca que redirecionava para o Google“, considerou Nitot, confessando que o primeiro nome escolhido foi “Ave Fênix“.

“Gostávamos da idéia de uma ave que renasce das cinzas”, comentou. Porém, a marca já havia sido registrada, mas, como queriam reforçar as idéias “de fogo e de animal”, surgiu o Firefox, nome que se transformou em emblema da revolução no mercado de navegadores da internet.

Safári, Opera e Google Chrome são alguns dos navegadores que aproveitaram o caminho aberto pelo Firefox para ganhar terreno no monopólio do Internet Explorer da Microsoft, até o ponto que a plataforma do Google se tornou um dos favorito e hoje é usado por 23,6% dos internautas, contra 26,8% que usam o Firefox, segundo a empresa de análise StatCounter.

“Queremos ser um produto diferenciado”, disse Nitot sobre a estratégia para concorrer com o Chrome: “Investir em qualidade, rapidez e eficiência ao mesmo tempo em que aumentamos os elementos que os usuários podem personalizar”.

Para alcançar esse objetivo, a Mozilla -“uma organização sem fins lucrativos que compete com gigantes como Google e Apple“-, busca se aproximar dos 450 milhões de usuários do mundo todo através da adoção de dois filhotes de panda vermelho.

O dia a dia dos filhotes, que vivem no zoológico de Knoxville, o qual a Mozilla ajuda arrecadando fundos, pode ser acompanhado ao vivo através da página do Firefox Live, que procura conscientizar seus usuários que sua contribuição é importante para proteger o mascote do navegador, tanto no mundo virtual quanto no real.


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Firefox comemora aniversário com atualizações e ajuda a ursos pandas

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