Nesta segunda-feira (7), em evento realizado na sede da Ferrari, em Mugello, na Itália, a equipe confirmou, em nota, que não irá deixar a Fórmula 1, como estava sendo especulado.
Como já virou “rotina” em época de renovação de contrato, o time chegou a comentar a hipótese por meio de seu presidente, Luca di Montezemolo, que demonstra não ver utilidade prática para a categoria no formato atual: “se a Fórmula 1 ainda quiser a Ferrari, precisa mudar e voltar a estar no limite das pesquisas, sempre de olho nos custos. Não estamos na Fórmula 1 como patrocinadores, mas sim como construtores”.
No comunicado, o time afirma que as palavras de Montezemolo são uma crítica construtiva para “ajudar a Fórmula 1 a evoluir” e que, em momento algum foram citadas as palavras “deixar” ou “ultimato”.
A seguir, a Ferrari fez uma declaração de amor à categoria: “dizer que a F-1 ainda é nossa vida, mas sem a Ferrari não existe F-1, da mesma forma que a Ferrari seria diferente sem a F-1 significa que Maranello está trabalhando na linha de frente para traçar planos imediatos para o futuro do esporte”.
O documento se encerra com mais questionamentos: “(os comentários) devem ser vistos como um estímulo. É lógico que uma montadora vê seu envolvimento com a Fórmula 1 como um banco de testes para pesquisas tecnológicas voltadas para seus produtos, enquanto tem em mente que manter os gastos sob controle é uma obrigação e Maranello sempre esteve à frente desta iniciativa”.
É importante ressaltar que, nos tempos do comendador Enzo Ferrari, o time chegou até mesmo a construir um modelo para a disputa da Formula Indy, que está exposto em seu museu.