A América Latina é o mercado de mais rápido crescimento para o Evernote, o popular aplicativo que serve para lembrá-lo de todas as tarefas, divulgou a empresa durante sua conferência anual, que acontece nesta quinta e na sexta-feira em San Francisco, na Califórnia.
“A América Latina é a região do mundo na qual estamos crescendo mais”, disse em entrevista à Agência Efe Linda Kozlowski, vice-presidente mundial de operações do Evernote.
A empresa já tem oito milhões de usuários na América Latina, três milhões deles no Brasil.
Kozlowski ressaltou que a ferramenta é também popular em países como México, Argentina, Venezuela e Colômbia.
A executiva atribuiu a popularidade na região ao fato de cada vez mais os latino-americanos engrossarem a denominada economia do conhecimento, que abrange áreas como educação, pesquisa e desenvolvimento, alta tecnologia e robótica.
A empresa, que surgiu como um serviço de bloco de notas na nuvem para armazenar dados relevantes, ganhou recursos em texto, áudio e fotografia, anunciou hoje uma aliança com a empresa de conteúdos Dow Jones para oferecer informação relevante e contextualizada aos usuários através de um serviço chamado Context.
O CEO do Evernote, Phil Libin, apresentou também uma nova ferramenta, Work Chat, que estará disponível mês que vem e permite as pessoas que trabalham em um mesmo projeto se comunicarem entre si e colaborar nas notas do grupo e individuais.
Essa funcionalidade ajudará o Evernote a concorrer com aplicativos semelhantes, como o Yammer, desenvolvido pela Microsoft.
A ideia, explicou Libin durante a conferência, “é falar com qualquer um de qualquer tema sem ter que sair do Evernote”.
“Nossos clientes são gente moderna e ocupada. Nós os ajudamos a serem mais produtivos”, explicou Libin, que disse que seu sonho é que o Evernote continue a existir daqui a 100 anos e mantenha a agilidade de uma “startup”.