Cientistas fizeram o alerta: nós poderemos conhecer a extinção da humanidade muito mais cedo do que imaginávamos.
Segundo um estudo publicado no fórum Proceedings of the National Academy of Sciences, espécies estão sendo extintas quase 100 vezes mais rápido do que no último milênio.
As pesquisas monitoraram 27,6 mil espécies de pássaros, anfíbios, mamíferos e répteis, concluindo que a sexta extinção massiva na Terra, causada pela influência do homem, pode ser mais agressiva do que se tinha conhecimento.
O estudo foi desenvolvido por cientistas de Stanford e da Mexico City University. Eles descobriram que a média de extinção de seres vertebrados na Terra nos últimos 100 anos foi de duas espécies por ano. Antes desse período, a média era de duas a cada século.
“Assim como 50% dos seres que, um dia, compartilharam a Terra conosco se foram, ainda há bilhões de populações. Nós queremos enfatizar que a sexta extinção massiva já está aqui e a janela para ações efetivas é muito pequena, provavelmente de duas ou três décadas no máximo. Todos os finais apontam para crimes ainda mais graves contra a biodiversidade nos próximos 20 anos, criando uma visão fúnebre do futuro da vida, incluindo a humana”, dizem os estudiosos.
O texto segue: “o resultado da aniquilação biológica obviamente terá sérias consequências nos campos ecológico, econômico e social. Eventualmente, a humanidade irá pagar um preço muito caro pela banalização da única possibilidade de vida que conhecemos no universo”, completa.
Diretor de ciência da WWF-UK, Mike Barrett disse ao jornal Independent: “da destruição de florestas até a destruição de espécies icônicas, não podemos ignorar o impacto que a humanidade está tendo no mundo. Sabemos como parar isso. Precisamos que autoridades, empresários e cada um de nós repensem como produzimos, consumimos e valorizamos o mundo natural. Precisamos agir agora antes que seja tarde demais”, alertou.
Com informações do jornal Independent.