Entenda qual a tecnologia por trás das plataformas de streaming

Os serviços de streaming estão em forte ascensão em todo o mundo. Segundo o estudo “Hábitos de streaming dos brasileiros”, encomendado pela Roku, 75% dos brasileiros utilizam plataformas de streaming diariamente. “É evidente o sucesso do streaming nos últimos anos, e ele mostra o quão fundamental é o investimento das plataformas em infraestruturas robustas para que os servidores possam suportar essa crescente demanda”, explica Eliel Andrade, Gerente de Produtos e Arquitetura de Soluções da ODATA.

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Entretanto, o streaming vai além do consumo de filmes e séries, dado que esta é uma tecnologia de transmissão de dados pela internet que possibilita o acesso a diversos tipos de conteúdo remotamente – sendo um deles o audiovisual. Da mesma forma, o segmento de games também tem ganhado destaque nesse modelo, permitindo que um jogador consiga acessar vários jogos sem que seja necessário baixá-los ou armazená-los fisicamente em seu próprio videogame.

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Como o aumento de dados no streaming é constante, as plataformas estão atentas a algumas características primordiais para que essa tecnologia seja viabilizada e opere com uma conectividade eficiente e fluída. “Neste caso, os data centers são cruciais para sustentar o alto volume de tráfego que os serviços de streaming exigem dos servidores, sobretudo em transmissões simultâneas, como nas sessões ‘Watch Party’, que sincronizam um conteúdo entre um grupo de pessoas em que cada uma esteja em sua própria casa, ou nas partidas de games com multijogadores online”, comenta Andrade. E o mais recente estudo da Deloitte[1] sobre tendências de mídias digitais, aponta a popularidade dos games como uma tendência, já que o número de pessoas que afirmam que costumam jogar regularmente segue em alta: somente no Brasil são 89%.

Para essa finalidade, uma grande solução é o serviço de Colocation, que consiste no aluguel de um espaço físico para hospedar todo o equipamento necessário para a manutenção de uma infraestrutura de dados, sendo capaz de oferecer maior redundância e resiliência no armazenamento das informações, além de baixa latência que assegura uma transmissão de dados mais veloz, evitando o temido “delay” em partidas de games online e nas sessões Watch Party.

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Desse modo, os data centers são equipados com milhares de máquinas e dispositivos que dispõem de refrigeração, sistemas redundantes nativos, entre outros recursos desenvolvidos para mantê-los operando apropriadamente, como uma alta disponibilidade de energia e conexão, capacidade e flexibilidade.

No mercado de streaming, as principais plataformas utilizam a tecnologia CDN – uma rede de distribuição de conteúdo via data centers – para disponibilizar o acesso ao consumidor. Para que esse processo seja instantâneo, os dados do conteúdo digital são repassados pela plataforma por vários servidores espalhados pelo mundo, podendo sua entrega ser realizada com base na localização geográfica do usuário.

“É importante destacar que os data centers são totalmente interligados entre si, tornando a experiência mais fluída e segura. Quando ocorre a queda de uma camada do servidor, uma outra já está preparada para assumir. Ou seja, quanto mais níveis de redundância houver na infraestrutura, maior será a resiliência dos servidores. Isso contribui para que essas quedas sejam quase imperceptíveis para o consumidor de um serviço de streaming”, finaliza o executivo.


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