O ex-campeão mundial Emerson Fittipaldi não pôde entrar em um setor exclusivo do autódromo de Interlagos, onde neste domingo será realizado o Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1.
O próprio Fittipaldi escreveu em sua página no Twitter que foi barrado na entrada da sala de Bernie Ecclestone, chefe comercial da categoria e amigo pessoal do brasileiro, no paddock do circuito.
“Queria ver Bernie e Tamas (Rohonyi, promotor do GP) mas infelizmente uma mulher chamada Roseli não autorizou. Obrigado #f1br, fui muito melhor recebido pela Nascar”, escreveu o ex-piloto brasileiro, campeão da Fórmula 1 em 1972 e 1974.
A organização da prova, no entanto, emitiu um comunicado no qual afirma que lhe causou “surpresa” a declaração atribuída a Fittipaldi e explicou que o ex-piloto, ao lado do britânico Jackie Stewart, entrou pela área de equipes e imprensa, mas quis sair por uma porta de emergência.
Segundo a organização, a encarregada do controle lhes disse que como os leitores eletrônicos de segurança já tinham registrado sua entrada nesse setor, para poder passar ao que queriam deveriam sair novamente e entrar por outra porta, “caso contrário a credencial seria bloqueada e perderia sua validade”.
Também na sexta-feira, os policiais que controlam o acesso de veículos ao autódromo impediram durante vários minutos a entrada dos pilotos Jenson Button, Bruno Senna e Karun Chandhok no autódromo de Interlagos.
De acordo com a informação da revista especializada “Warm Up”, os agentes permitiram a entrada dos três pilotos depois de 30 minutos, quando Button anotou seus nomes e os ameaçou dizendo que eles então pagariam a multa por não deixá-los cumprir o horário estipulado pelo regulamento.