O chefe da Fórmula 1, Bernie Ecclestone, confirmou nesta terça-feira (30) que a Índia não receberá uma prova do calendário da Fórmula 1 em 2014, mas deixou aberta a possibilidade de a principal categoria do automobilismo retornar ao país no primeiro semestre de 2015.
“Quando assinamos o contrato de cinco anos com a Jaypee Sports (empresa organizadora), defendíamos a presença da Índia na primeira metade do ano, eles quiseram em outubro. Aceitamos, mas agora parece que a corrida será realizará no começo de 2015″, disse Ecclestone em entrevista à agência indiana Ians.
O circuito de Buddh, na cidade de Noida, a cerca de 50 quilômetros de Nova Délhi, estreou na F-1 em 2011. A primeira prova teve notável expectativa midiática e levou 95 mil pessoas ao autódromo, mesmo sem haver grande tradição automobilística na Índia. No ano seguinte, porém, o público caiu para 60 mil.
“O segundo ano sempre é complicado para os organizadores. Espero que haja uma maior presença de público na terceira edição”, afirmou Ecclestone, em referência à corrida que acontecerá em 27 de outubro deste ano.
O britânico não detalhou os motivos que levaram à saída da Índia do calendário, mas inclusão de novas sedes como Sochi (Rússia) e Nova Jersey (EUA) e o retorno da Áustria já indicavam que algum Grande Prêmio seria excluído.
A Jaypee Sports disse hoje, por meio de seu diretor-geral, Samir Gaur, não ver problema na mudança de data, mas reiterou sua preferência por “outubro ou novembro devido às condições climáticas e por se tratar de uma estação festiva na Índia”.
A construção do circuito de Buddh custou cerca de US$ 400 milhões, e a Jaypee assinou um acordo por cinco anos pelo qual deve pagar US$ 40 milhões pela organização de cada GP.