Três vezes campeão das 500 Milhas de Indianápolis, Helio Castroneves lançou nesta quarta-feira (30), em São Paulo, a versão em português do livro “O Caminho da Vitória”. A publicação é uma autobiografia do piloto que fala sobre os principais desafios e superações de sua carreira, além de contar um pouco dos bastidores do mundo do automobilismo.
Nos Estados Unidos, com o título de “Victory Road”, o livro foi lançado em maio de 2010. Mesmo com a diferença entre os lançamentos nos EUA e no Brasil, o piloto decidiu não incluir os anos de 2010 e 2011 na versão brasileira. “Foi um ano frustrante. Isso seria outro capítulo”, explicou.
Quem auxiliou Castroneves na redação foi a escritora americana Marissa Matteo. “Minha redação na escola não era muito boa. Pergunta para a minha mãe (sobre o boletim escolar), eu passava longe”, brincou o piloto.
Aposentadoria
Com mais um ano de contrato renovado com a Penske, Helinho, 36 anos, ainda não acredita que o momento de parar esteja perto. “Enquanto você tem vontade, perseverança, até uns 40, 43 é uma idade interessante. Vale lembrar que a longevidade está aumentando cada vez mais. As pessoas viviam até os 60, 70 e já estavam velhos. Hoje elas estão na ativa ainda. Eu vejo a carreira se prolongando ainda mais. Enquanto estiver essa chama dentro de mim, vou continuar fazendo o que amo”, afirmou.
O piloto da Indy também aproveitou para opinar sobre a situação de Rubens Barrichello que, aos 39 anos ainda tenta encontrar uma vaga para continuar na Fórmula 1 em 2012, seja na equipe Williams ou em outra escuderia.
“Vejo no Rubinho que ele tem muita vontade de continuar correndo. Você tem que ver o momento e em que situação você se coloca. Talvez com um carro não tão competitivo, tem que ver se vale a pena você continuar correndo ou não. Pra mim, entrar só pra manter uma vontade que tenho é complicado. Você tem que analisar outros fatores também. Pelo menos na equipe em que eu estou, que é a atual campeã, eu não penso em parar tão cedo”, afirmou.
