O Conselho Mundial do Esporte a Motor aprovou nesta sexta-feira (28) o sistema de penalização por pontos na Fórmula 1, em um sistema parecido com o da Carteira Nacional de Habilitação no Brasil, segundo o qual os pilotos que excederem 12 serão suspensos da corrida seguinte, e a volta dos testes durante a temporada.
Os pilotos receberão de um a três pontos, dependendo da infração cometida, e eles permanecerão acumulados na licença por 12 meses. A iniciativa visa punir principalmente os reincidentes em acidentes, como aconteceu no ano passado com o francês Romain Grosjean, da Lotus.
Além disso, na reunião ocorrida em Londres, ficou definido que os testes durante a temporada não estão mais proibidos. Serão realizadas quatro baterias de dois dias de testes em circuitos europeus, sempre em terças e quartas-feiras depois de corridas, e não mais os oito dias de sessões promocionais e os testes de jovens pilotos, de três dias.
Cada piloto poderá fazer cinco testes durante toda a temporada. Qualquer outro além desse número que seja necessário o obrigará a largar do pit lane.
A pré-temporada começará mais cedo em 2014, em janeiro. Esse foi um pedido das equipes do grid para que pudessem se adaptar aos novos motores V6, que serão utilizados durante todo o ano.
Também foi aprovado, a pedido da Mercedes, que os fabricantes de motores poderão abastecer um máximo de quatro equipes no Mundial de 2014.
Os propulsores terão que durar mais, já que a cota será de cinco por carro, e não oito, como é atualmente. Cada motor usado além desse número obrigará o piloto a largar dos boxes, enquanto cada componente individual do motor, enquanto as mudanças de cada elemento individual da unidade, fora das cinco autorizadas, serão penalizadas com dez posições no grid de largada.
Além disso, as caixas de câmbio terão que ser as mesmas durante seis corridas, e não mais cinco, como é atualmente. Em matéria de combustível, nenhum carro poderá utilizar mais de 100 quilos, a partir do momento em que se apagarem as luzes vermelhas na largada até a bandeirada final.
Por razões de segurança, todo o pessoal que trabalhar nas paradas de um carro durante as corridas terá que usar um capacete protetor. A limitação de velocidade no pit lane, que atualmente é de 60 km/h para as três sessões de treinamentos e de 100 km/h para o treino oficial e a corrida, passará a ser de 80 km/h durante todo o fim de semana. As exceções são os GPs de Mônaco e Cingapura, que continuarão tendo limitação de 60 km/h.
O peso máximo de cada carro foi elevado em 5 quilos porque os novos motores, que serão utilizados em 2014, são mais pesados que o que havia sido calculado.
