Com emoção, viradas, amadores superando lendas e presença de Baiano, o maior torneio global de LOL x1 chegou à grande final brasileira. Em São Paulo (SP), ex-campeões e novatos fizeram login na 10ª edição do Red Bull Solo Q e levaram o público ao delírio. Melhor para o carioca Eduardo ‘Tadalol’ Uemura, que se tornou o ‘campeão dos campeões’, faturou o seu bicampeonato e garantiu vaga no Mundial da competição, em Londres, no mês de maio.
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“Estou muito feliz de saber que ganhei de gente muito boa, com até título mundial. Neste ano, eu tive de ser um pouco mais focado e pratiquei bastante”, afirma Tadalol. “É muito importante o alcance do evento, pois qualquer amador pode vir e competir. Então, eu me sinto o ‘campeão dos campeões’”, completa.
“A experiência é legal demais. Veio todo mundo do Ilha das Lendas, sendo que dois haviam sido campeões anteriormente. Só que bem no passado, em 2014 e 2015, então, no 1×1, tem umas malícias a mais. Os meninos que chegaram, de amadores, eles não têm nada. Eles são sinistros no x1. Você vê que qualquer runa diferente impressiona, um flash, um ignite, tudo isso muda muito”, comenta Baiano, maior streamer de LOL do Brasil e um dos principais do planeta.
Para chegar ao bicampeonato, Tadalol superou Rei do Retorno e BF, nas quartas e semis, por 2 a 1, em partidas MD3 (Melhor de 3 jogos), no mapa Howling Abyss, exclusivo do evento, dentro do modo ARAM. Na decisão, encarou Gregin e, de virada, superou o seu adversário por 3 a 2, em jogos MD5 (Melhor de 5). Com o resultado, ele faturou o título nacional, troféu e computador personalizados, além de carimbar o passaporte para o Mundial, em maio, em Londres.
Quartas e semis: Lendas pelo caminho e surpresas sinistras
Tricampeão do CBLOL, astro de todos os tempos do LOL… mas o show foi feito pelos amadores. Na edição que reuniu os vencedores de edições passadas do Red Bull Solo Q, Mylon e esA, duas ex-estrelas do cenário profissional do League of Legends, estavam hypados na disputa do x1. Entretanto, encararam os amadores Felipe ‘BF’ Gonçalves e Fabio ‘Loucuras’ Nacarelli, respectivamente, e perderam por 2 a 0 e 2 a 1, nas quartas de final. No outros dois confrontos, melhor para o carioca Eduardo ‘Tadalol’ Uemura que, mesmo perdendo o primeiro jogo de Henrique ‘Rei do Retorno’ Alberio, virou pra 2 a 1, e para Lucas ‘Gregin’ Vernier, vencedor brasileiro em 2017 (ano em que venceu o Mundial) e 2019, que superou Luigi ‘Cavalo Humano’ Conte por W.O.
Nas semifinais, Loucuras era o único novato entre os três ex-campeões que avançaram. No duelo diante de Gregin, ele começou com ímpeto em alta e saindo na frente do placar. Mas, o poder mental do bicampeão brasileiro fez diferença para controlar a lane, virar e fechar por 2 a 1. No outro confronto, a reedição da decisão de 2021: Tadalol contra o maior vencedor do evento, BF, que possui três títulos. E a emoção tomou conta do palco, com reviravoltas, mas, o carioca repetiu o resultado de dois anos atrás para ir à decisão.
A grande final
Duas viradas, embates decididos nos detalhes e vitória no último segundo. De Aatrox, um dos seus campeões preferidos, Tadalol iniciou a final diante do calculista Gregin. Sem cometer erros, este foi dominante com a sua Vayne para abrir 1 a 0. O carioca insistiu no personagem e, no segundo duelo, deu a volta por cima contra Kalista, em confronto rápido.
Surpreendemente, Gregin summonou a Poppy diante de Riven. E essa vasta champion pool o fez levar vantagem, pois conseguiu empurrar o adversário para baixo da torre e vencer. Mesmo com a pressão de ter de conquistar duas vitórias seguidas para ficar com o troféu, Tadalol mostrou a frieza de conquistar viradas ao longo do torneio. Na decisão, não foi diferente. Mordekaiser e Volibear superaram Trundle e Poppy, respectivamente, de modo a carimbar o passaporte do carioca para o Mundial.
Os fãs de LOL podem rever esses embates por meio da Twitch (https://www.twitch.tv/