Em janeiro de 2005, o Governo Federal divulgou projeto que disponibilizaria para a população de classe C e D, o chamado “computador popular”. A intenção era disponibilizar no mercado um aparelho de desempenho médio que seria comercializado em até 30 parcelas de aproximadamente 50 reais.

Pois bem, após mais de dois anos do lançamento inicial, o Virgula Tech foi atrás do caso e descobriu que virou balela e acabou não se concretizando. A idéia do plano nacional “Computador para todos”, que teria o valor de 1200 reais, não chegou nem a ser produzido, muito menos negociado com alguma empresa produtora de PCs.

Mas o governo federal tem uma explicação para o fato. “Com às exonerações de impostos, realizadas pelo nosso governo nos últimos dois anos, o custo do computador caiu muito. Ficando até mais barato que o (PC) do nosso projeto, não havendo mais a necessidade do financiamento”, afirma o Assessor Especial da Presidência da República, José Luiz Aquino.

José Luiz aproveita para salientar que o objetivo de levar computador as classes C e D foi alcançado, apesar de ter sido de forma diferente do projeto original.

O representante do Palácio do Planalto ainda cita que o aquecimento da economia global, juntamente com a queda do dólar e a redução de impostos, levarão o Brasil ao terceiro lugar no ranking mundial sobre venda de microcomputadores.


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Computador Popular não passa de balela