Há não muitos anos atrás, em uma galáxia não tão distante, a Internet, bem como diversas outras tecnologias de que dispomos atualmente, não fazia parte do cotidiano de trabalho de muitos profissionais que, hoje em dia, têm seus computadores conectados à rede o dia todo. Bom, se computadores não eram nem um sonho louco, imaginar um celular naquela época era a mesma coisa que falar em teletransporter: praticamente impossível de existir. Tente imaginar sua vida sem alguns ícones da modernidade. Difícil de se imaginar não? As profissões eram bem mais trabalhosas.
Veja como era uma redação antigamente e hoje:
Hoje: Ao término da reunião, os redatores e repórteres (que, na maioria das vezes, são a mesma pessoa) sentam em suas mesas em frente a seus computadores cheios de Post-its e entram no Google para descobrir enfim do que se trata o assunto sobre o qual fingiram entender perfeitamente na reunião dez minutos atrás. Depois de responder que está quase acabada, o jornalista abre, então, uma janela do Word e começa a escrevê-la. Algumas horas depois, a matéria está quase pronta.
Antes: As pesquisas eram feitas, no máximo, via telefone e é claro que isso exigia do jornalista uma bem organizada agenda de contatos. Outro recurso de pesquisa usado
pelos redatores eram os arquivos de clipping, no chamado Departamento de Pesquisa. Havia profissionais, muitas vezes estagiários ou focas, que ficavam responsáveis por ler jornais e revistas publicados em todo o País e montar um arquivo organizado por assunto em ordem alfabética. Depois de muito pesquisar, entrevistar pessoas e viajar atrás de informações, o jornalista sentava-se em sua mesa e datilografava a matéria em sua Olivetti.
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