Qual operadora escolher? Alguns vão na onda dos amigos, outros decidem pesquisar pelos serviços e preços para decidir qual operadora de celular irá escolher. Nem sempre uma boa pesquisa faz jus à resposta que o consumidor terá ao longo do tempo. Não apenas inclui preços e serviços, mas também a quantidade de problemas apresentados ao longo do tempo, a qualidade do sinal por onde estiver o usuário, um atendimento decente nos call-centers da vida e assim por diante.

Com a onda de poder trocar de operadora com facilidade, lei homologada pela Anatel neste segundo semestre, permitiu que muitos clientes trocassem de telecom sem perder o número atual. Com esta tendência no Brasil, a Fundação Getúlio Vargas encomendou uma pesquisa para saber se os brasileiros são ou não fiéis as suas operadoras. O resultado já era o esperado: 64% dos brasileiros não estão satisfeitos com os serviços e atendimentos de suas operadoras e ainda disseram que trocam facilmente de telecom.

A pesquisa da universidade focou-se nos principais estados brasileiros e mediu o grau de satisfação dos usuários em relação as suas operadoras de celular e também o grau de incômodo dos clientes. A pesquisa ainda perguntou para os clientes se eles se manteriam fiéis as suas atuais operadoras de celular.

De todas as pessoas ouvidas na pesquisa encomendada pela FGV, 64% dos entrevistados que utilizam a telefonia móvel não são fiéis a sua operadora e ainda disseram que se houver oferta melhor por outra operadora, certamente trocariam. Os outros 36% revelaram que não desejam trocar de telecom.

O nível de insatisfação dos entrevistados é pela má qualidade no sinal do celular, do mau atendimento dos call-centers e a demora das operadoras em solucionar problemas.

Para tentar bular a lei, que permite que um dono de telefone celular troque de operadora e fique com o mesmo número, várias empresas oferecem alguns serviços exclusivos e para tê-los, só mesmo assinando o tal contrato, que na maioria das vezes é de doze meses.

Para estas pessoas que estão “presas”, elas não trocariam de operadora apenas para manter o número atual do telefone. No entanto, a pesquisa não revelou se esta porcentagem de pessoas estão safitisfeitas ou não com a sua operadora e muito menos se trocariam de telecom após o término do contrato.


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Brasileiros não são fiéis às suas operadoras

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