O esquema de segurança para quem vai entrar na Campus Party não é pequeno: palestrantes, jornalistas, expositores e participantes do evento recebem um crachá registrado com seu nome e foto, sempre conferido por leitores de código de barras nas saídas do galpão, além de passar por detectores de metais e terem suas bolsas e mochilas analisadas por raio-x – tudo isso para não estragar a festa dos campuseiros que trazem seus valiosos computadores para aproveitar o acampamento nerd. Mesmo com a fiscalização, entretanto, participantes já estão reclamando de sumiço de objetos.
O caso do campuseiro Tiago Cabral, 24, por enquanto é o mais grave: participante do evento há 3 anos, o rapaz de Volta Redonda (RJ) teve seu netbook roubado durante a noite do primeiro dia do evento. “Depois da queda de energia do primeiro dia, resolvi voltar para a minha barraca para descansar. Ainda tinha gente da minha caravana na bancada, então achei que não tinha problemas”, revelou. No dia seguinte, o netbook não estava lá. “Procurei os seguranças e o organizador do evento, mas me disseram que não há o que fazer: preciso esperar que alguém tente passar pela segurança com o meu computador. Ainda bem que existem alguns computadores disponíveis aqui, senão eu não teria o que fazer durante todos esses dias – não tenho como voltar para a minha cidade agora”.
De acordo com o campuseiro, a vigilância por aqui, no entanto, não é tão segura quanto parece: “se o computador estiver sem o selo da Campus Party, basta que o portador do equipamento tenha uma foto sua registrada no HD para que seja comprovado que ele é mesmo o dono do aparelho. Poxa, mas qualquer um poderia levar meu netbook de 12 polegadas para um canto, formatar, tirar uma foto e deixar lá”, rebateu Tiago.
Além dele, outros colegas de bancada relataram que mochilas e acessórios menores sumiram. A Campus Party não tem uma área de achados e perdidos para os “nerds de boa índole”, como definiu o próprio Tiago, que salientou que não existem alertas explícitos – no site ou dentro do próprio evento – sobre a responsabilidade dos objetos deixados no local.
POSIÇÃO DA ORGANIZAÇÃO DO EVENTO
De acordo com a assessoria da Campus Party, a organização não recebeu nenhuma reclamação formal sobre roubos de mochilas e computadores. A indicação aos campuseiros é para que procurem a organização caso aconteça um problema como esse.
A organização da Campus também não se responsabiliza por objetos pessoais deixados em áreas comuns, como as bancadas, por exemplo. A sugestão é que os campuseiros mantenham seus pertences presos às bancadas com cadeados.
Para entrar em contato com a Campus o campuseiro deve acessar sua ficha de inscrição e clicar em contato.
O esquema de segurança para quem vai entrar na Campus Party não é pequeno: palestrantes, jornalistas, expositores e participantes do evento recebem um crachá registrado com seu nome e foto, sempre conferido por leitores de código de barras nas saídas do galpão, além de passar por detectores de metais e terem suas bolsas e mochilas analisadas por raio-x – tudo isso para não estragar a festa dos campuseiros que trazem seus valiosos computadores para aproveitar o acampamento nerd. Mesmo com a fiscalização, entretanto, participantes já estão reclamando de sumiço de objetos.
O caso do campuseiro Tiago Cabral, 24, por enquanto é o mais grave: participante do evento há 3 anos, o rapaz de Volta Redonda (RJ) teve seu netbook roubado durante a noite do primeiro dia do evento. “Depois da queda de energia do primeiro dia, resolvi voltar para a minha barraca para descansar. Ainda tinha gente da minha caravana na bancada, então achei que não tinha problemas”, revelou. No dia seguinte, o netbook não estava lá. “Procurei os seguranças e o organizador do evento, mas me disseram que não há o que fazer: preciso esperar que alguém tente passar pela segurança com o meu computador. Ainda bem que existem alguns computadores disponíveis aqui, senão eu não teria o que fazer durante todos esses dias – não tenho como voltar para a minha cidade agora”.
A vigilância por aqui, no entanto, não é tão segura quanto parece: se o computador estiver sem o selo da Campus Party, basta que o portador do equipamento tenha uma foto sua registrada no HD para que seja comprovado que ele é mesmo o dono do aparelho. “Poxa, mas qualquer um poderia levar meu netbook de 12 polegadas para um canto, formatar, tirar uma foto e deixar lá”, rebateu Tiago.
Além dele, outros colegas de bancada relataram que mochilas e acessórios menores sumiram. A Campus Party não tem uma área de achados e perdidos para os “nerds de boa índole”, como definiu o próprio Tiago, que salientou que não existem alertas explícitos – no site ou dentro do próprio evento – sobre a responsabilidade dos objetos deixados no local.