Albert Einstein desenvolveu a teoria da relatividade, a qual relatava a existência das ondas gravitacionais que se propagam na velocidade da luz e se alteram na geometria espaço-tempo. Depois de quase cem anos, as agências espaciais Nasa junto com a européia ESA se uniram para tentar detectar essas ondas previstas por Einstein.

O projeto Lisa é formado por três naves espaciais que formarão um triângulo eqüilátero ao redor do Sol. Cada nave enviará um feixe de luz para as outras duas e, assim, será possível detectar qualquer movimento feito por elas, até mesmo se for do tamanho de um átomo.

As ondas são geradas pelo choque entre duas estrelas, dois buracos negros ou uma explosão de uma supernova. Essa medição ajudará a descobrir uma parte ainda inexplorada do universo, como por exemplo, “o mistério dos buracos negros produzidos no início do universo quando as galáxias eram muito jovens”, como explicou o físico canadense Clifford Martin Will, que foi eleito ano passado membro da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos, ao site G1.

O projeto custará mais de US$ 2 bilhões e terá uma duração de mais de 15 anos de trabalho.


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Agências espaciais querem detectar ondas gravitacionais