Condenado pela Justiça a prestar serviços comunitários após espancar o empresário Ailton Maranhão e o advogado dele, Artur Camapum em junho, BBB Dhomini afirma que pretende fazer da pena um “reality show”. Maranhão achou a ideia uma afronta à Justiça.
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“Dhomini debocha da Justiça.Brinca com a condenação ao dizer que quer fazer da condenação um reality. Mas no fundo, acho até bacana ele mostrar o trabalho em prol da comunidade. As pessoas agora vão ver que não podem sair por aí agredindo os outros e que crimes não podem ficar impunes”, disse o empresário de Goiás.
Em entrevista ao G1, o campeão do BBB 3 afirmou que vai gravar toda a pena. “Vou usar essas horas para fazer muito conteúdo, mostrando para todos que a violência não é a solução e que a justiça do Brasil funciona. Stories mostrando minha pena sendo quitada com muito trabalho exemplar. Vou fazer disso o verdadeiro reality. Desse limão bora fazer limonada”, contou ao g1.
O ex-BBB André Augusto Ferreira Fontes, também conhecido como Dhomini, foi processado criminalmente após ter sido filmado agredindo o empresário Ailton Maranhão e o advogado dele, em um bar em Goiânia, em junho. Nesta sexta-feira (24), aconteceu a audiência de conciliação realizada ontem no Fórum Criminal de Goiânia, relacionada ao crime de lesão corporal cometida pelo ex-BBB.
O processo criminal encerrou-se com acordo oferecido pelo Promotor de Justiça. O Ministério Público fez uma proposta, para que o autor da agressão prestasse 40 horas de prestação de serviços à comunidade. A vítima, Ailton, comemora o resultado, já que, a ação agressora do autor, não ficou impune. O empresário ainda segue com as ações de danos morais e materiais.
Na Vara Civil, a primeira audiência de Ailton Maranhão contra o campeão do BBB3 terminou sem acordo, já que o réu não compareceu. Ele propõe à vítima que o imbróglio seja resolvido no ringue. Em entrevista à Fábia Oliveira, do portal Metrópoles, Dhomini desdenhou do empresário e disse que aceita subir no octógono a qualquer momento.
“A hora que ele quiser! Não vou nem treinar. Luto com os dois [Ailton e o advogado] ao mesmo tempo. Pode subir os dois no ringue contra mim, para poder descontarem a raiva que eles vão passar daqui em diante. Hoje aquele menino vai lembrar do primeiro dia de aula quando o professor falou mas ele não escutou: ‘Uma coisa é ganhar a outra é carregar’”, pontuou.
Ailton rebateu: “Sobre ele falar que quer lutar comigo e com o meu advogado juntos, só mostra o desdém e como ele se acha o maioral. Quero fazer uma luta sem covardia, limpa e com regras. Luta é esporte. Violência é crime. São distintos”.
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