Plínio de Arruda Sampaio, o socialista e as redes sociais
Enquanto o ciberativista Julian Assange, 39 anos, e criador do WikiLeaks – o site que está divulgando documentos confidenciais e deixando a diplomacia de alguns países, principalmente a dos Estados Unidos, em uma saia justíssima -, está em compasso de espera na Inglaterra para saber o resultado de seu julgamento que decidirá na sexta-feira (11) se o jornalista será ou não extraditado para a Suécia onde é acusado de estupro (duas mulheres o acusam de transar sem camisinha com elas), o socialista e ex-candidato à Presidència da República brasileira Plínio de Arruda Sampaio, 80 anos, sai em sua defesa em entrevista exclusiva para o site Virgula: “Sou fã do [Julian] Assange e defensor total dele. É certíssimo o que ele está fazendo. E vai mudar muito a política pois vai obrigar os governos a serem transparentes. Não vai mais haver segredos de Estado”.
Além disso, ele defende a Internet e as redes sociais como uma forma possível para a esquerda política. “Os socialistas não têm recursos e esse é um instrumento de graça”. Um exemplo da utilização das redes sociais como política aconteceu no dia 18 de agosto de 2010 durante o Debate Folha Uol. Como o candidato não tinha sido convidado para o evento, ele resolveu comentar através de stream vídeo tudo o que os outros políticos falavam durante o debate. Sua paixão pela virtualidade fez com que hoje ele tenha Twitter e blog.
Recentemente, Plínio lançou o livro Por que Participar da Política? pela editora Sarandi. No vídeo abaixo ele fala de sua nova publicação, de Assange, internet, voto nulo e do governo Dilma: