Psicólogo apoia vídeo de Felca e explica os perigos da pedofilia (Foto: Reprodução)
O youtuber e humorista Felipe Bressanim Pereira, conhecido como Felca, publicou, na última quarta-feira (6), um vídeo de 50 minutos abordando a adultização e a sexualização de crianças e adolescentes. No conteúdo, ele acusa o influenciador paraibano Hytalo Santos de exploração de menores.
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A iniciativa foi elogiada pelo psicólogo Alexander Bez, que considera a atitude de Felca “um serviço social e existencial” para a sociedade.
“Ele prestou um serviço importante a todas as pessoas que têm crianças e até às próprias crianças. É muito interessante o que ele expôs e desvendou. Esse tem que ser o caminho”, afirmou Bez.
“Existe um sadismo muito específico na pedofilia. Ela não é uma opção ou condição sexual, mas uma rede macabra, com perversão voltada a romper a inocência infantil. Todos os pedófilos têm caráter destrutivo e agem de forma totalmente consciente”, explicou.
Bez classificou a prática como “um transtorno sexual psiquiátrico de alta periculosidade”, que deve ser tratado também como crime. Ele aponta a internet como facilitadora para a disseminação de material de abuso infantil, ampliando o alcance das redes criminosas.
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“A pedofilia, em qualquer forma que se apresente, é estupro de criança, seja físico ou moral, como a exposição da imagem. É uma fábrica de novos pedófilos e psicopatas, porque a vítima raramente se recupera totalmente”, alertou.
Segundo o especialista, existem diferentes perfis de agressores, como pedófilos ativos (que cometem o abuso), passivos (que consomem o material) e intermediadores (que fazem a ponte para a distribuição). Há ainda o “pedófilo negociante”, que trafica crianças disfarçado de familiar. Bez ressalta que muitos casos começam dentro de casa, inclusive com familiares comercializando imagens dos menores.
Para ele, ações como a de Felca têm papel preventivo e precisam ser incentivadas.
“Desmascarar quadrilhas e redes sexuais impede que novas vítimas sejam feitas. O combate à pedofilia deve ser intensivo, com leis mais severas em âmbito mundial, para que as crianças possam manter sua inocência”, concluiu.