Candidata recém-eleita pelo Partido dos Trabalhadores (PT) ao cargo de presidente do Brasil, Dilma Rousseff completa 63 anos nesta terça-feira (14). Mineira de nascimento, ela adotou o Rio Grande do Sul para morar desde sua prisão entre os anos de 1970 e 1972, quando foi torturada com palmatórias, socos, pau-de-arara e choques elétricos. O que motivou sua ida para a cadeia foi quando ela foi pega com uma arma na Rua Augusta, em São Paulo, em um bar onde frequentemente se encontrava com outros militantes de esquerda na época da ditadura militar no Brasil. As torturas serviam como uma forma de amedrontar Dilma para que entregasse outros militantes de sua época.
Companheiros por mais de 30 anos, ela e Carlos Araújo ajudaram a fundar o Partido Democrático Trabalhista (PDT). Ao longo de sua carreira política, Dilma já exerceu diversos cargos até conseguir ser eleita presidente do nosso país, entre eles Secretária Municipal da Fazenda de Porto Alegre (1985 a 1988), Presidente da Fundação de Economia e Estatística (1991 a 1993), Secretária Estadual de Minas e Energia (1999 a 2002) – no meio do qual ela se filiou ao PT -, Ministra de Minas e Energia (2002 a 2005) e Ministra-Chefe da Casa Civil (2005 a 2010).
Forte, nem mesmo o câncer no sistema linfático diagnosticado em abril de 2009, fez com que ela desistisse de lutar pela vida e correr atrás de seus ideais. Curada cinco meses depois de iniciar o tratamento contra a doença, Dilma chegou a ficar careca por conta da quimioterapia e usou peruca por sete longos meses. Mãe de Paula, sua única filha, Dilma realizou o sonho de ser avó em 2010, já que no dia 09 de setembro nasceu Gabriel, seu primeiro neto. No mesmo ano, exatamente no dia 31 de outubro, Rousseff foi eleita a primeira mulher presidente do Brasil.
As relações com o presidente Lula sempre foram muito boas – e para uma parte da imprensa é o seu calcanhar de Aquiles para o bem e para o mal – desde que se conheceram no início da década dos anos 2000. Conhecida por seu temperamento forte entre os políticos de sua geração, cabe somente a ela agora mostrar que precisa ter pulso firme para governar um país com tanta desigualdade social. Mesmo para os que não votaram na futura presidente eleita, a torcida por um governo de sucesso com certeza é grande.
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Parabéns Dilma!
