A relação profissional entre o ator e humorista Evandro Santo e seu ex-assessor André Luiz Ferreira ganhou popularidade nas redes sociais, após uma live feita pelo humorista e uma matéria gerada em um site de celebridades.
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Evandro Santo, ex-integrante do programa “Pânico na TV”, e seu ex-assessor André Luiz Ferreira, estão em meio a uma disputa pública que se intensificou no último fim de semana.
O ex-assessor e produtor acusa Evandro de calote e difamação, após o humorista supostamente não ter pago o comissionamento de um show realizado na cidade de Itanhaém (SP), em 16 de maio, além de acusar o humorista de tê-lo ofendido e humilhado em suas redes sociais. O ex-assessor registrou um boletim contra Evandro por injúria e difamação, que pode gerar um processo judicial.
Por outro lado, Evandro nega as acusações de calote e difamação. O humorista explicou que não se negou a pagar o comissionamento de André e que apenas não o queria presente no show em Itanhaém, que aconteceu no mesmo dia em que ele rompeu relações profissionais com André. Ambos os lados apresentaram suas versões dos fatos, mas ainda há pendências e pontos obscuros na história. A briga entre Evandro e André pode ter consequências para a imagem de ambos.
O Vírgula conversou com Roberto Rodrigues, assessor de imprensa de celebridades e jornalista que está no mercado de entretenimento há mais de 25 anos e que comentou sobre o caso:
“Conheço Evandro Santo há anos e sempre foi uma pessoa correta nos negócios, assim como já conversei com André algumas vezes e nunca tive problemas. O grande erro nesse caso é que a relação interpessoal entre ambos ficou maior que a relação profissional”, comentou Roberto.
“O assessor, por mais afinidade que tenha com o assessorado, é um prestador de serviços, não amigo. Tenho conhecimento de casos em que o assessor decide comandar a vida do assessorado ou, por muitas vezes, torná-lo inacessível da imprensa, que é um grande erro”.
Um dos meus maiores questionamentos é que existem pessoas sem a mínima formação ou conhecimento de mercado, que se dizem assessores, pelo simples interesse em viver nesse universo da fama, comer de graça em restaurantes, viajar sem custos e postar imagens nas redes sociais ao lado de famosos, gerando uma afinidade que muitas vezes não existe”, continuou RR.
“Existem muitos amadores profissionais. Por outro lado, toda contratação profissional seja para eventos, campanhas, presenças VIPs ou postagens em redes sociais, deve ter contrato entre o contratante, o artista e o interveniente, que muitas vezes é o assessor que ganha comissionamento sobre o job”.
“Não existe trabalho, sem contrato, emissão de nota fiscal e testemunhas, para maior clareza e transparência à negociação feita. Nesse caso específico entre Evandro e André, a lavação de roupa suja publicamente, é prejudicial para a imagem de ambos. Esse tipo de engajamento, considero totalmente desnecessário”, finaliza.
Roberto já trabalhou com grandes nomes do entretenimento brasileiro como Wanessa Camargo, Cauã Reymond, Kelly Key, Marcos Pasquim, Gretchen, entre outros, além de atuar como relações públicas e colunista de alguns veículos. Há 15 anos comanda a empresa Talentmix.
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