Com muito carisma e dona de uma personalidade única, Giovanna Pitel estrela a nova edição da revista Mensch, disponibilizada neste sábado (20). Esta é a primeira capa da alagoana após sua participação marcante no reality show que a consagrou em todo o país.
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Na entrevista exclusiva para a revista, que já contou com nomes como Caio Castro, Henri Castelli, Reynaldo Gianecchini, Mateus Solano, Juliana Alves e Patrícia Poeta, a influenciadora, que hoje acumula mais de 1,5 milhão de seguidores no Instagram, compartilhou um pouco sobre esse período pós-BBB, além de destacar a importância da representatividade e seus planos depois de deixar a casa mais vigiada do país.
Segundo Pitel, estar fora do confinamento e lidar com a nova realidade tem sido uma grande experiência. “Estou vivenciando muitos sentimentos no mesmo dia. São muitas alegrias e, em seguida, vem uma dúvida. Chega um programa para gravar e surge uma insegurança, mas quando você termina a filmagem, a felicidade retorna. O maior desafio neste período é estar longe da minha família. Fico muito pouco tempo e já tenho que voltar, mas sei que é tudo pelo bem deles. Apesar de que já não estávamos muito unidos por causa da casa, quando você sai, espera ficar sempre com a sua família. Então é difícil ficar mais tempo longe deles”, diz.
A influenciadora, que já enfrentou preconceito com seus cachos, revela estar muito realizada por hoje ter se tornado uma referência de beleza e autoaceitação para outras mulheres negras. “Hoje, quando cheguei no aeroporto, encontrei duas meninas e elas falaram: ‘Nossa, seu cabelo é lindo, parecido com o meu’. E alguns comentários que recebi foram: ‘minha filha se identifica muito com você’, ‘com o seu cabelo’ e é muito bom estar nesse lugar de referência, que as pessoas olhem o cabelo cacheado, que antes era tido como bagunçado, feio, ou fora do padrão, e vejam como beleza. Fico muito feliz de ocupar esse lugar, de verdade, é algo que me traz muita alegria”, afirma.
Ainda que reconheça que uma mudança está acontecendo no cenário, ela ressalta que ainda há um longo caminho a percorrer em termos de inclusão na indústria da moda e da beleza. “Ainda estamos muito longe de onde a gente deveria estar. Vemos sim as empresas do ramo da beleza, querendo diversificar ainda mais, isso é interessante, muito importante, mas ainda é preciso dar muitos passos para que isso seja o ideal. A indústria da beleza é importantíssima nos estereótipos sobre a estética negra, ela ainda dita muito o que é bonito, o que é belo e o que não é. Quanto mais caras e mais diversidade aparecer, maior será a identificação do público com as empresas”, afirmou.
Fora do reality, Giovanna, que é da área da assistência social, revela estar preparada para mergulhar em novos trabalhos na comunicação. “Quero ser uma comunicadora social. Tenho o desejo de juntar os dois mundos da comunicação e o serviço social, para contribuir com as pessoas da sociedade de alguma forma. E trabalhar com marcas que também achem isso importante, que tenham propósito e contribuam socialmente, porque acredito que a gente só funciona porque somos um coletivo. O que eu puder fazer para contribuir, principalmente para pessoas que são invisibilizadas ou que estão vulnerabilizadas, espero conseguir fazer”, declarou.
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