“Ôooooo Mônica!”. O bordão de Mary Montilla (Carmen Verônica), ao se referir à empregada interpretada por Camila Pitanga, invadiu as ruas e conquistou os gays.
O nome da personagem, uma ex-vedete e ex-comediante, é uma referência a uma drag queen, ícone da noite paulistana, Silvetty Montilla.
Mary parece ter conseguido quebrar a resistência que o movimento homossexual ensaiava contra a novela de Silvio de Abreu, uma manifestação ao veto da Globo ao beijo gay entre os personagens de Bruno Gagliasso e Erom Cordeiro em América.
Para o autor de Belíssima, Carmen (72), cujo nome de batismo é Carmelita Varella Alliz, é uma espécie de Carmen Maura ou Marisa Paredes, as veteranas queridinhas do cineasta Pedro Almodóvar.
Com informações da Folha de S. Paulo.
