O jornalista Pedro Bial é um fã confesso de Big Brother Brasil. Em uma entrevista que ele deu ao jornal O Globo, ele fez várias revelações sobre o reality show.
Bial disse que se treina para se encantar com os brothers, e sempre consegue descobrir coisas facinantes neles. Já chegou por diversas vezes a ficar até altas horas na frente da tv assitindo simplesmente eles dormirem.
O jornalista deixou claro na entrevista que discorda quando dizem que essa edição é a mais chata de todas. Ele disse que o público tem essa idéia porque o Big Brother 5 foi excepcionalmente movimentado. Além do que, é realmente muito difícil não ter momentos chatos nesse tipo de programa. ” Concordo se alguém falar que essa idéia do BBB é uma chatice. Porque é uma chatice confinar um monte de gente sem ter o que fazer. Não parece? Ninguém está procurando o pai desaparecido, ou mostrando um amor que não se realiza. No entanto, tudo acontece e todo mundo adora assistir”.
Bial também não poupou palavras para falar dos participantes atuais e dos que já passaram na casa. “O Rafael é o personagem mais fascinante, interessante e engraçado de todas as edições. A gente deve muito da sexta edição a ele. Botou o Dhomini no bolso”.
Para ele, uma das partes mais difíceis do programa é escolher os participantes. Bial acredita que em algumas vezes pode ter havido falha por parte da direção do programa nesse quisito.
“É preciso perguntar: você quer mesmo entrar no BBB? Por quê? Insistir nisso. É preciso ter um desejo muito grande de entrar no jogo. A pessoa não pode entrar de onda, como o Saullo. Ele achava que ia ficar, porque era bonito e gostoso. Ele foi imprudente”.
“Ainda há o imprevisível. Quando eu vi as entrevistas do Rogério e do PA, que se tornaram os líderes do mal, eles eram duas flores. Quando se juntaram, a química foi explosiva”.
Quanto aos possíveis personagens que os participantes criam, Bial também foi bem claro em seu comentário. ” O Gustavo não conseguiu sustentar o personagem que construíra no programa. Ele enfeitou a verdade. Tinha um grande apelo ao dizer que havia sido monge por oito anos, mas mostrar-se totalmente inexperiente aos 28 anos, dizer que não sabia beijar, foi um pouco demais. Se o personagem for artificial demais, desmonta. Mas, se for fácil de interpretá-lo e sustentá-lo, melhor para cada jogador”.
