Se os políticos favoritos nas pesquisas das campanhas eleitorais não querem tocar em temas polêmicos nem debatê-los para não desagradar seus eleitores mais conservadores, a cantora Patricia Marx vai na contra mão e posta nesta quinta feira (31), em sua conta no Instagram, uma defesa sobre o uso da droga.
Na imagem em que aparece fumando um cigarro (possivelmente) de maconha, ela defende que a erva “provoca alegria”, “faz bem e não o mal que o cigarro faz” e “é um ato político”.
A cantora escreve: “Fumo porque me liberta. Fumo porque quero. Porque sou rebelde. Porque acho contraditório. Porque quero provocar vocês. Porque gosto de estar no Todo que isso me proporciona. Porque faz bem e não o mal que o cigarro faz. Porque provoca alegria. Porque é um ato político. Porque sou do contra. Porque há um tabu que eu quero desfazer. Porque nem todo mundo entende. Porque muita gente entende. Porque fazer música e cantar assim é um voo, uma entrega brilhante. Porque sou criativa e gosto de estar estimulada. Porque me faz perceber coisas que não enxergo no dia a dia. Porque é perfumado. Porque eu quero fazer você pensar e se livrar do preconceito com relação a tudo. Apologia ou não, segue o meu parecer. Você decide. #maconha #assuntoserio #paporeto #menteaberta #vctem? Photo by @bigabp”.
A ex-integrante do grupo infantil Trem da Alegria não é a primeira celebridade que tenta colocar o tema da maconha em debate. Marcelo D2, Fernando Gabeira, Gilberto Gil, Rita Lee, Soninha Francine, Fernando Henrique Cardoso, entre outros, tentaram em diferentes épocas propor debates sobre a questão da criminalização e o uso da cannabis. No Brasil, a lei explica não existe mais a pena de prisão ou reclusão para o consumo, armazenamento ou posse de pequena quantidade de drogas desde que seja para uso pessoal, a maconha em grande quantidades é considerada tráfico. Países como o Uruguai, a Holanda e o estado da Califórnia, nos Estados Unidos, têm leis ainda mais tolerantes em relação ao assunto.
