Paris Jackson, filha do astro Michael Jackson, é capa da revista Harper’s Bazaar. Além de fazer um ensaio de fotos incrível para a publicação, a jovem falou um pouco sobre a infância e a relação com o pai.
“Eu não tinha muitas outras meninas ao meu redor. Quando eu era criança, era eu, meu pai e dois irmãos. Enquanto crescia, eu era tratada como a favorita, porque eu era a única menina. Eu era a princesa, era perfeita aos olhos do meu pai”, afirmou.
“Uma vez que eu fui apresentada ao mundo real, eu fiquei chocada. Isso me arrasou. Não só porque era sexista, misógino, racista e cruel. Era assustador para caramba e ainda é”, contou. A “introdução” de Paris ao mundo real aconteceu com a morte do pai e a vida dela ficou dividida entre antes e depois disso.
Ela afirma que o pai foi a pessoa mais importante da vida dela, a pessoa que dizia que ela deveria fazer qualquer coisa que a fizesse feliz, quando ela dizia que queria ser “astronauta, veterinária ou enfermeira”.
“Os primeiros 12 anos da minha vinda, eu estudei em casa. O que significa que as únicas interações sociais que eu tive foram com os membros da minha família ou outros adultos. A obsessão de Michael Jackson pela privacidade de seus filhos é mais do que conhecida. Quando eles saiam, usavam máscaras ou véus. Porém, quando Michael morreu, rapidamente as crianças surgiram na mídia e tiveram seus rostos expostos.
Paris diz que até os 12 anos não tinha qualquer traquejo social e se forçava a aprender tudo muito rapidamente. Até hoje, ela diz viver uma vida solitária. “Nos últimos seis anos, eu venho aprendendo a me comunicar. Acho que estou ficando boa nisso”, afirma.
“Tudo o que as pessoas querem falar comigo é sobre o meu pai. Isso me deixa triste”, finalizou.
Paris Jackson na Harper's Bazaar
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