No capítulo de Amor à Vida desta segunda (15), Valdirene (Tatá
Werneck) dá mais uma de suas investidas em Luciano Huck, em um avião, quando um
passageiro interrompe a periguete por ela estar sentada em seu lugar. O tal passageiro
trata-se de Marcelo Faustini, que foi paquito na década de 90. Em declaração
publicada no site da novela, o ator disse estar feliz com a volta à TV (sua
última participação foi em Kubancan, em 2003).
“Depois que eu trabalhei com a Xuxa, fiz oficina de
atores da Globo, fiz Malhação no primeiro ano, mas em 2006 eu fui para fora,
fazer um curso de inglês nos Estados Unidos. Nesse indo e vindo, me afastei um
pouco (…) Ser ator é o que eu amo. A gente não consegue ficar longe, é uma
paixão isso aqui. Quando você ama a sua profissão, ela te puxa, ela te busca”,
disse o ex-paquito.
Faustini conheceu a fama com apenas 19 anos – o grupo de
assistentes de Xuxa cantava hits como Muito Prazer, fazia shows com a
apresentadora e participou do filme sonho de Verão – e depois entrou em um período
de esquecimento. Os altos e baixos do sucesso mexeram com a cabeça do rapaz. “A gente era muito moleque, garoto. Não
pensava na mídia, não pensava ‘Nossa, olha o espaço que a gente tem na mídia’.
A gente ia ao Faustão, cantava três músicas e fechava com o letreiro subindo.
Era um espaço monstruoso (…) Tive uma síndrome do pânico durante dez anos,
talvez por causa dos altos e baixos da carreira. Quando um grupo assim acaba,
você se sente abandonado pelo público. Tinha pânico noturno, acordava passando
mal, com taquicardia, achando que ia morrer”, contou o ator.
