Paolla Oliveira abre jogo sobre autoaceitação: o que mulheres podem aprender com a atriz (Foto: Instagram/Paolla Oliveira)
A recente declaração de Paolla Oliveira sobre sua relação com o próprio corpo reacendeu um debate essencial: como lidar com o olhar alheio e encontrar paz consigo mesma. A atriz relatou momentos de ansiedade ao ler comentários sobre sua aparência e a sensação libertadora de finalmente se enxergar com gentileza. “Eu ficava com a boca seca, sem ar, como se tivesse feito algo de errado. Mas esses dias eu vi uma dessas fotos e estava tudo bem. Foi libertador perceber que eu não precisava mais da validação dos outros pra me sentir em paz comigo”, contou Paolla.
Para Renata Fornari, especialista em autoconhecimento e autoamor, a fala da atriz representa o que milhares de mulheres sentem em silêncio. “A internet amplificou o olhar julgador que a gente já tinha sobre nós mesmas. Antes era o espelho, agora é o feed. A comparação virou um reflexo coletivo. E é por isso que tantas mulheres vivem em guerra com o próprio corpo, tentando caber num padrão que muda todo dia”, analisa Renata.
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Segundo a especialista, a autoexigência constante vem de algo muito mais profundo: o medo de não ser suficiente. “Toda mulher que se critica demais aprendeu, em algum momento da vida, que ser amada dependia de agradar, de ser perfeita, de se encaixar. O corpo vira o campo onde essa ferida se manifesta, mas a dor é muito mais antiga que a celulite ou o ângulo da foto”.
O caminho para a liberdade, segundo Renata, não está em “blindar-se” do julgamento alheio, mas em se despir das armaduras emocionais que alimentam a autocrítica. “A verdadeira liberdade não é deixar de ser julgada, é parar de se julgar junto. Quando você se reconcilia com o espelho, e com a mulher que te olha de volta, o olhar dos outros perde o poder”.
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Renata lidera o movimento “Ouse Ser Você”, que propõe a libertação das quatro armaduras emocionais que impedem as mulheres de viver com leveza: a Controladora, a Autossuficiente, a Invisível e a Sabotadora. “A cura começa quando a gente percebe que não precisa mais ser forte o tempo todo. A força verdadeira é poder ser, sentir, errar, rir, existir, sem medo. Foi isso que a fala da Paolla nos lembrou: que tá tudo bem ser humana”.
