Roberto negou ainda a possibilidade de queimar os livros. "Nunca disse que iria queimá-los. Não sei de onde tiraram isso", disse. E completou: "Só restam duas opções: guardo em algum lugar ou levo para reciclar".
O cantor se disse magoado com os ataques feitos a ele pela retirada das obras de circulação. "Essas coisas que estão falando têm me incomodado. Mas estou consciente quanto à minha atitude. Sobretudo, fiz o que a lei me permite". Ele declarou ainda que o livro se trata de sua vida, logo ele não vê o recolhimento da obra como censura, e sim como a conservação de sua privacidade. Não sei por que essa onda de 'volta à censura'. Isso diz respeito à minha privacidade", defendeu.
O rei também reclamou o fato de não ter sido consultado pelo autor durante a produção da biografia. "Por que não-autorizada se ela pode ser autorizada?", questionou o cantor, contrariado.
A entrevista foi concedida em Miami durante a gravação do novo CD e DVD em espanhol de Roberto Carlos.
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