A casa caiu para o autor Lauro César Muniz e a TV Globo. A escritora Eliane Granem ganhou o processo que movia contra ambos acusando-os de plagiar seu projeto para a minissérie Aquarela do Brasil, transmitida em 2000 pela emissora carioca. 

Segundo Eliane, a obra foi registrada por ela na Biblioteca Nacional em 1996 e depois enviada para o SBT, TV Manchete e a ‘plagiadora’ como proposta de uma mininovela com 60 capítulos.

Reza a lenda (ou rezava, já que ficou provado o plágio), que a trama não é exatamente igual, mas tem cerca de 30 semelhanças, inclusive, personagens e partes fundamentais idênticos aos escritos pela acusadora.

A indenização por esse ‘control+C, control+V’ da Globo vai custar R$ 100 mil mais o mesmo valor recebido por Muniz para supostamente escrever a trama, que tinha Edson Celulare e Maria Fernanda Cândido no elenco. A escritora, no entanto, acha o valor muito baixo e quer mais. Já entrou até com recurso no Supremo Tribunal de Justiça para isso.  

O canal do Plim-Plim, como não é bobo nem nada, também voltou a recorrer para a justiça, alegando que o autor responsável pela assinatura da minissérie na casa escreveu o seriado em 1996.

 A minissérie não foi um grande sucesso na época, mas podem ter certeza que essa história sim ainda vai longe.

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Não deu pra Globo: emissora perde processo por plágio

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