Na última semana, o futebol brasileiro e principalmente o gaúcho
ficou marcado por um acidente que culminou na morte de três integrantes
do Brasil de Pelotas, dois jogadores e um preparador de goleiros. No
entanto, as tragédias no esporte não são novidades, e acidentes
envolvendo atletas, principalmente de futebol, marcam a história da
modalidade.

 

Ainda em 1949, o Torino, time da primeira divisão italiana, retornava
de Lisboa, onde havia enfrentado o Benfica em um amistoso, perdeu todos
os seus integrantes após um choque de seu avião com uma torre da
basílica de Turim no dia 4 de maio.

 

Sempre fatal na história, o avião foi o “responsável” pela morte de
oito jogadores do Manchester United. A tragédia ocorreu em 1958, quando
o veículo do clube teve problemas na decolagem no aeroporto em três
oportunidades devido à neve, mas a última a aeronave não conseguiu
retornar normalmente para a pista e chocou sua cauda e asa em uma casa
abandonada.

 

Em preparação para a Copa do Mundo de 1994, a Zambia teve um
problema durante as Eliminatórias, em 1993, e seu avião, minutos após
decolar, explodiu culminando com a morte de dezoito jogadores, três
dirigentes da Associação de Futebol da Zambia e cinco militares.

 

Um ano depois, uma das maiores promessas do futebol brasileiro
também foi vítima fatal de um acidente, mas dessa vez e carro. Denner,
revelado em 1991 pela Portuguesa, era atleta do Vasco quando seu carro,
dirigido por Oto Gomes, seu amigo, se chocou contra uma árvore na Lagoa
Rodrigo de Freitas. O atleta morreu por ter sido sufocado pelo cinto de
segurança.

 

Em um acidente menos grave, mas que acabou com a carreira de um dos
maiores jogadores, da época, do Uruguai, marcou o ano de 2006. Dário
Silva teve sua perna direita amputada do joelho para baixo após um
acidente de carro para evitar o risco de infecção. O incidente ocorreu
em Montevidéu após seu veículo bater em dois postes.

 

O estádio da Fonte Nova, do Bahia, também foi palco de uma grande
tragédia. Após sua arquibancada ceder na partida entre o clube e o Vila
Nova, pela Série C, acabou com morte de sete torcedores, além de
diversos feridos no ano de 2007.

 

No entanto, o futebol não é o único responsável por tragédias. Em
1997, a equipe de ginástica do Flamengo sofreu um acidente de ônibus
que acabou com a morte de seis pessoas. Além disso, a treinadora
Georgette Vidor ficou paraplégica. Outra vítima foi Úrsula Flores, a
atleta abandonou sua carreira por causa de um traumatismo craniano.


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Mortes e carreiras encerradas prematuramente marcam história do esporte