]Faz 200 anos que Donatien Alphonse François de Sade, o Marquês de Sade, morreu. O escritor passou boa parte de sua vida encarceirado, condenado por obscenidades e pornografia. Libertino e libertário, terminou sua vida em um hospício, amada por duas mulheres, a atriz Marie-Quesnet e a filha de uma carcereira que tinha 14 anos, e planejava fazer peças pornôs com elas.
De sua vida, cheia de intensa e diversificada aventuras sexuais, e de seus livros, com cenas de sexo não convencionais e escatologia que foram proibidos na época, surgiu o imaginário sadista e toda uma cultura S&M que mudou o rumo da cultura pop. Sadismo é a definição de uma perversão sexual que tem prazer na dor física ou moral do parceiro ou parceiros.
A crueldade de Sade está no Surrealismo.
Pense nos punks sem Sade, seria impossível, Vivienne Westwood que o diga.
Em Madonna e seu último ensaio para a revista Interview, tem todo um clima Sade.
A cena da suruba em De Olhos Bem Fechados de Stanley Kubrick não existiria sem Sade.
E, para quem não sabe, na perversidade de Christian Grey no best-seller 50 Tons de Cinza.
200 anos em alta: