Mulheres maravilha


Créditos: divulgacao

Ó Grande Hera! Lynda Carter, a atriz que eternizou a personagem de quadrinho Mulher-Maravilha em um seriado de TV durante a década de 70, faz 60 anos nesse domingo (24).

Mulher-Maravilha surgiu nas histórias em quadrinhos criadas pela DC Comic em 1941. A história fazia parte do esforço de propaganda anti-nazista que os Estados Unidos divulgava mundo afora através de sua cultura pop. A personagem é a princesa da ilha Paraíso – também chamada de Themyscira – localizada no centro do Triângulo das Bermudas. Ela é enviada pela sua mãe, a rainha Hipólita ao “mundo dos homens” para combater o mal, isto é, os nazistas que estavam espalhando a guerra por todo o planeta.

Mas a sua reedição nos anos 70 ganha novos contornos. Com as conquistas e a bandeira feminista em alta desde o final da década de 60, a personagem representa também a liberação da mulher, não é à toa que Diana Prince – a identidade secreta da Mulher-Maravilha – trabalha e mora sozinha, situações impensáveis para a mulher antes da década de 70.

Com um discurso pop e questionando o patriarcalismo, a série durou de 1975 a 1979. Lynda, apesar de fazer outras séries, cinema e teatro, ficou marcada como Mulher-Maravilha e nenhuma interpretação posterior conseguiu superar essa imagem.

Curiosidade: foi dela a ideia do efeito de luz e explosão na hora do chamado “giro de transformação”.

Relembre algumas cenas e a trilha no vídeo abaixo:

Veja acima a galeria com algumas mulheres que, a exemplo da Mulher-Maravilha, se tornaram independentes de certos códigos machistas


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Lynda Carter, a eterna "Mulher-Maravilha" completa 60 anos

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