Lucival França é um jornalista, de 30 anos, nascido em Salvador que foi escolhido para participar da atual edição do Big Brother Brasil. Dentro da casa, virou parceiro inseparável de Daniel, talvez pelos dois serem homossexuais assumidos ou simplesmente por se darem bem e gostarem de uma boa fofoca.
Visto por alguns com maus olhos, seu hábito de comentar sobre os outros participantes chegou a causar, juntamente com Diana, um mal entendido com Adriana. A loira achou ruim pelas insinuações que os dois [Diana e Lucival] fizeram a respeito de Maurício e ela para a louca de ciúmes Maria.
Indicado pela casa, com 6 votos, Lucival enfrentou Natália e Diana e acabou sendo eliminado com 48% dos votos, no sétimo paredão do programa. O Virgula foi atrás dele e conversou com o baiano sobre sua participação no reality show global.
Veja o que o jornalista disse!
Virgula – O que você achou de sua participação no programa?
Lucival – Eu adorei. Achei uma delícia ter passado por essa experiência inédita, incrível. Eu jamais havia pensado em participar de um reality. Uma pena que não saí de lá com a conta bancária recheada. Mas mantive minha integridade e meu caráter inabaláveis.
V – Você ficou incomodado com a fama de fofoqueiro que ganhou na casa, sendo chamado algumas vezes até pelo apresentador Pedro Bial? O que achou dessa repercussão?
L – Eu me diverti muito quando sai da casa e vi as vinhetas do Tricotando com DaLu. Dentro da casa, a gente não faz ideia do que se passa cá fora. Eu era sincero, alegre, sagaz e inteligente nos meus comentários. Talvez, as piadas fossem inteligentes demais para a compreensão de determinadas pessoas. Aliás, até o conceito de fofoca foi deturpado.
O BBB é uma grande brincadeira, como diz o Pedro Bial. Mas só poucos sabem aproveitar e se divertir, como eu e o Daniel. Fazíamos comentários sobre a personalidade e atitude de alguns brothers e sisters. Inclusive, eu satirizava a minha participação e a do Daniel para mostrar que também éramos autocríticos. É algo que nós jornalistas fazemos todos os dias dentro das redações: entrevistamos, ouvimos, reportamos, buscamos sempre uma declaração nova e interessante dos entrevistados… Fora da casa, eu compreendi que o Tricotando com DaLu era a cereja do bolo dessa edição. Uma pena o público não ter deixado que a dupla permanecesse.
V – Acha que alguém está sendo falso na casa?
L – Acho que o Maurício é um Mau-Mau, literalmente. Voltou cheio de informações e, de forma dissimulada, se associou a outro falso (Diogo) para arquitetar um plano de eliminar os demais brothers e sister. Mas o público está de olho. Ele vende um discurso que não procede com as atitudes dele.
V – Se tivesse o poder de eliminar alguém, quem seria?
L – Eu gostaria de eliminar três de uma única vez: Maurício, Diogo e Jaqueline, pois o comportamento deles não é interessante para o programa, em minha opinião.
V – Se pudesse voltar, agiria de outra maneira?
L – Não. Eu manteria meu comportamento, as brincadeiras, pois o alto astral é uma tônica na minha vida. Eu sou uma pessoa otimista com a vida, com o ser humano. Sempre levo em consideração o lado bom das coisas, mesmo que o céu esteja nebuloso.
V – O que achou dos casais formados na casa?
L – Sinceramente acho que, no geral, a formação de casais é uma estratégia para se manter na casa. Claro que no confinamento todo mundo fica muito sensível. O contato diário e 24 horas com algumas pessoas com quem a gente tem afinidade pode fazer florescer algum sentimento superior ao de amizade. Mas o que eu acho engraçado é que alguns casais foram formados com apenas dois dias de confinamento… Daí já se vê, né?
V – Acha que sua participação pode ter prejudicado a sua carreira como jornalista/assessor de imprensa?
L – Acho que tudo o que vivi, tudo o que passei e falei está diretamente ligado ao profissional e a pessoa que sou. Quem me conhece sabe muito bem disso. Tenho convicção que, embora não tenha ganho o prêmio máximo do programa, coisas bacanas hão de acontecer na minha vida profissional. Quem sabe o Tricotando com DaLu não se torne um programa jornalístico de sucesso? Todo mundo adorava, não é verdade?
V – Quais são seus planos a partir de agora?
L – Lançar meu livro de não-ficção que está na fase final de edição. Ainda não posso divulgar o título por conta das negociações com a editora. Em paralelo, mantenho uma revista na web chamada Revista Guaraná (www.revistaguarana.com.br) que aborda temas como cultura, comportamento, entretenimento e viagens. Esses temas são os mesmos com os quais eu trabalho na área de assessoria de imprensa. Mas estou aberto também às novas oportunidades que devem surgir por conta da participação no BBB 11.
V – Para quem você está torcendo para ganhar o BBB 11?
L – Minha torcida é tripla. Daniel Rolim, pela belíssima história de vida, de luta e de respeito. Ele mantém há quase duas décadas um abrigo que cuida de idosas abandonadas no Recife. Em seguida, vem a Janaína do Mar que é uma pessoa alegre, respeitosa, enfim, um ser humano com um coração imenso. E por fim, quero que a Diana Balsini leve essa parada. Se o prêmio ficar entre esses três já valeu a pena!