Lucinha Lins relata fatos marcantes da carreira a Danilo Gentili

The Noite traz um bate-papo com Lucinha Lins nesta quarta, 17 de agosto. Atriz, cantora, percussionista, compositora e apresentadora, ela comenta seu retorno aos estúdios do SBT: “há muito tempo que eu não vinha e estou matando saudade…. Fiz uma participação em ‘As Pupilas do Senhor Reitor’ e depois eu fiz ‘Esmeralda’, que está no ar”.

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“Não sei quantas vezes reprisaram essa novela, porque ela é uma paixão. Independente do número de vezes, ela é um sucesso. Uma graça de novela, um elenco lindo e foi deliciosa de fazer. E meu filho Claudio fazia o papel do meu filho”.

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Em cartaz com a peça “As Meninas Velhas” e lembrada por papéis importantes na teledramaturgia nacional, recorda Roque Santeiro: “é uma novela que pode, daqui 50 anos, ser feita novamente. Ela tem um lado surreal, é engraçada, é um absurdo. Tem um texto maravilhoso, uma crítica feroz. O que foi aquilo?! …. Eu era filha, nada mais nada menos, de Ary Fontoura e Eloísa Mafalda. Uma franga, começando, entrando na TV Globo desesperada, apavorada, em um papel de protagonista e tive esses dois monstros sagrados me dando colo, me aconselhando, apoiando, foi um privilégio”.

Falando de José Wilker, que interpretou seu marido em dois trabalhos de televisão, revela uma brincadeira que fez com ele em que só olhava para suas orelhas, ao invés de mirar nos olhos durante as cenas. “Ele era capaz de pegar um capítulo e escrever as maiores barbaridades de cada personagem. Fazia xerox e a gente lia com aquelas barbaridades. Quando você entrava no estúdio para gravar a cena, era desesperador e ele conseguia se segurar muito bem. Mas eu era capaz de ter frouxo de riso e levar bronca. Eu tinha que fazer alguma coisa para ganhar dele. Eu descobri que as orelhas ficam na altura dos olhos. Fazia cena de amor com ele, olhando na orelha. O Wilker ficou desesperado.”.

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Sobre outra novela marcante, ‘A Viagem‘, afirma: “tinha uma energia ali diferenciada…. Claudio Cavalcante, por exemplo, que fazia meu par romântico, era super ateu. Não ficou assim quando acabou a novela, não. Teve alguma coisa ali que mudou nele. Fagundes também ria um pouco disso, mas tinha um respeito que foi acontecendo no meio disso tudo. Teve umas coisas bonitas ali. Aconteceram momentos especiais e inesquecíveis para todos”. Lucinha fala ainda de sua participação no “Festival Shell de MPB” de 1981, seus trabalhos para o cinema e outros momentos marcantes de sua carreira.


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Lucinha Lins relata fatos marcantes da carreira a Danilo Gentili