Kerolay Chaves é citada como representação do corpo real de brasileira na Noruega (Foto: Instagram/Kerolay Chaves e Divulgação/CO Assessoria)

A influenciadora brasileira Kerolay Chaves, de 23 anos, foi citada em uma reportagem da Playboy da Noruega como exemplo do que a revista define como “o corpo real da mulher brasileira”. No artigo, a publicação destaca o contraste entre o ideal de beleza internacionalmente associado ao Brasil — baseado em modelos como Gisele Bündchen — e a realidade das brasileiras comuns, com curvas mais marcantes e estética menos eurocêntrica.

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Segundo a Playboy norueguesa, durante décadas o Brasil exportou uma imagem feminina padronizada, focada em silhuetas esguias e traços delicados, enquanto a maioria das mulheres brasileiras possui corpos com contornos mais acentuados. O texto posiciona Kerolay como um contraponto a esse padrão, ressaltando que seu corpo representa com mais fidelidade a pluralidade brasileira.

Kerolay, que acumula milhares de seguidores nas redes sociais, disse ter se emocionado ao ser reconhecida pela publicação internacional. Ela revelou que, durante a adolescência, sofreu bullying por ter curvas demais, em um momento da vida em que essa característica era vista como inadequada. “Durante muito tempo, me senti um peixe fora d’água por ter curvas demais. Sofri bullying na escola e até já me questionei se tinha algo errado comigo. Ser citada por uma revista como a Playboy, justamente por aquilo que antes me fazia sofrer, é uma virada simbólica pra mim”, afirmou.

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A influenciadora reforça que, por muito tempo, sua aparência física não era celebrada, e sim motivo de exclusão e julgamento. Hoje, vê na repercussão internacional um sinal de mudança. “Nem toda brasileira tem 1,80 m e medidas de passarela. A gente tem curvas, tem história e carrega isso no corpo. Ser reconhecida por isso me dá ainda mais vontade de continuar sendo quem eu sou.”

“O corpo exportado pelo Brasil para o mundo nunca representou a maioria das brasileiras”, afirma o artigo da Playboy da Noruega. Para a publicação, citar Kerolay é um gesto simbólico, mas também necessário: um convite para repensar os padrões de beleza impostos e valorizar o que é real, plural e autêntico. Ao reconhecer diferentes tipos de corpos como legítimos, inclusive fora do padrão eurocêntrico, o artigo conclui que é hora de o mundo — e o próprio Brasil — enxergar a beleza da mulher brasileira em sua diversidade verdadeira.


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Kerolay Chaves é citada como representação do corpo real de brasileira na Noruega

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