Kanye West, que lança em setembro o álbum Good Ass Job, fez um streaming pelo UStream respondendo a diversas questões a respeito de seu novo trabalho.

Segundo ele, Good Ass Job é uma enorme evolução dentro de sua carreira – e, porque não, na história da música. “O álbum é um progresso gigante, uma maneira que encontrei de criar um álbum único, que reúna influências de diversas artes. Me inspirei, por exemplo, em obras de James Cameron, como Avatar, e coleções do estilista Alexander McQueen para compreender essa grandeza de linguagem e criatividade”, explicou Kanye West.

O rapper, nada modesto, também afirmou que quer competir com “obras grandiosas do passado”.

“Tento competir com o passado quando penso em Michelangelo, Picasso, as pirâmides… essa é a razão pela qual passo umas 5 mil horas em músicas como meu novo single, Power. Fico pensando como o nosso trabalho hoje não tem nem de longe o mesmo peso que antigos monumentos carregavam consigo”, explicou West, que quer trazer para suas letras “um nível de abstração que consigam explicar sua vontade de criar algo grandioso”.

“Eu sinto essa capacidade de trazer pensamentos abstratos para a música e ainda assim torná-la compreensível quando ouço artistas como Thom Yorke e Trent Reznor no rádio. Mesmo que eu não compreenda tudo que eles dizem, consigo sentir a emoção, a mensagem. Levar esse tipo de arte para as rádios é extremamente importante, e é uma tarefa que eu levo muito a sério”, completou Kanye West

Curiosamente, no final do webcast, o rapper mudou completamente de assunto e decidiu responder as críticas de que seria racista. “Eu não conheço um rapper antes de mim que tenha gostado tanto de pessoas brancas como eu”, afirmou, encerrando a transmissão de maneira bastante estranha.


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Kanye West: "Tento competir com a grandiosidade das pirâmides"

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