A Justiça Federal determinou na tarde de quarta-feira (23) que as emissoras Record e Rede Mulher deverão exibir durante sete dias programas especiais.

Serão quadros consecutivos, de um programa-resposta para os afro-decendentes, de uma hora de duração.

As emissoras foram denunciadas pelo Ministério Público Federal. A denúncia dava conta de que os programas ofendiam as religiões afro-brasileiras em transmissões da Igreja Universal do Reino de Deus.

“A Justiça soube, mais uma vez, reconhecer que não há espaço na televisão brasileira para a intolerância e para o ódio entre as religiões”, disse o procurador dos direitos do cidadão Sérgio Suiama. “É inadmissível que uma seita use uma concessão pública de TV para demonizar religiões históricas brasileiras, com o objetivo de arrebanhar fiéis para sua igreja.”


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Record e Rede Mulher perdem ação na Justiça

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