Desde o lançamento o livro de Dan Brown gerou polêmica ao apresentar uma outra versão para a história de Jesus, que inclui o casamento com Maria Madalena e uma filha. Na trama, a descoberta da ‘verdadeira história de Jesus’ é impedida de ser revelada pela Igreja Católica.

O filme começa com um assassinato no museu de Louvres, em Paris, e desencadeia uma série de fatos relacionados ąs obras de Leonardo Da Vinci. Tom Hanks vive o protagonista Robert Langdon, professor de simbologia e principal suspeito dos crimes.

A estréia mundial ocorreu na terça-feria em Cannes, e as críticas não foram das melhores. O filme foi considerado ‘quase chato’, e o elenco fraco, ou melhor, de fraco desempenho

Mas isso não intimidou o público brasileiro. Apenas a rede Cinemark vendeu 28 mil ingressos antecipados para o filme, e um site de venda de ingressos para cinema tinha registrado na segunda-feira, 16 mil ingressos vendidos.

O filme dirigido por Ron Howard deve alcançar o mesmo sucesso do livro, que ainda figura entre os mais vendidos de muitas livrarias brasileiras. Parte da popularidade do filme se deve aos protestos dos católicos e o veto à exibição em alguns países como a China. No Brasil, deputado federal Salvador Zimbaldi (PSB-SP) tentou impedir a exibição do filme. Sem sucesso.

A preocupação dos católicos tem motivo. De acordo com uma pesquisa realizada pelo Daily Telegraph, com 1005 britânicos, 60% dos entrevistados disse que acreditou na versão de Dan Brown. Outros 17% acreditam que a Opus Dei seja a mandante dos crimes citados pelo escritor.

Se o filme não agradar, vale aproveitar o passeio pelo museu de Louvre, cenário principal da trama.

No Brasil, Código da Vinci entra em cartaz nesta sexta-feira, em 560 salas. O recorde é do filme Homem Aranha 2, que em 2004 estreou em 652 salas.


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Código da Vinci é a 4ª maior estréia do Brasil

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