Aos 76 anos, 91 longas e com mal de Parkinson, Hugo Carvana prepara a aposentadoria da direção: “Mas continuo na comédia para sempre”. A declaração foi dada em entrevista à revista Personnalité. As informações são da assessoria de imprensa da publicação.

“A única coisa que lamento [por envelhecer] é não ter mais agilidade. A raiva que tenho é esta: queria que meu corpo tivesse a mesma energia que tenho na cabeça”, disse o diretor.

Ainda falando sobre a idade, Carvana disse se sentir mais amoroso e afetuoso: “Talvez ame mais a Martha hoje do que 40 anos atrás. Sexo não é só orgasmo. O prazer de estar junto, um beijo, um abraço, um filme de mãos dadas… Isto é sexo: essa energia que vai de um para o outro”.

No cinema, seu último filme é o recém-lançado A Casa da Mãe Joana 2: “Eu tenho a bactéria do humor. Toda minha obra como autor sempre foi voltada para a comédia. Tenho muito orgulho de dizer que não sigo tendências, faço isso desde 1973, com Vai trabalhar, Vagabundo”.


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‘Queria que meu corpo tivesse a mesma energia que tenho na cabeça’, diz Hugo Carvana