A atriz e cantora americana Hilary Duff, que lançou neste domingo (04) na Bienal do Livro do Rio de Janeiro a versão em português de seu livro Elixir, descartou a possibilidade de interromper a carreira artística para se dedicar à literatura.
Hilary provocou euforia entre centenas de fãs adolescentes que estiveram presentes em sua apresentação no evento e admitiu que, apesar desse romance ser o primeiro livro de uma trilogia que ainda pretende desenvolver, prefere a música que as letras. “Gosto mais de cantar e interpretar e é o que vou seguir fazendo”, declarou em entrevista coletiva.
A atriz de 23 anos, grávida de quatro meses, esclareceu que, por enquanto, não pretende se dedicar a escrever nem a cantar, pois, depois que divulgar seu livro, sua única prioridade será o filho que espera.
Conhecida inicialmente como protagonista de séries e filmes da Disney, Hilary acrescentou que não sabe quando voltará a se sentar para preparar um novo livro e que também demorará um pouco para retornar aos estúdios para gravar, embora já tenha revelado que planeja um disco mais “dance” e menos “rock”.
Além de uma conversa com seus leitores no centro de convenções Riocentro, a atriz e cantora concedeu uma entrevista coletiva e ainda teve tempo para dar autógrafos. A americana relatou que, após terminar as gravações de sua participação na série de televisão Gossip Girl, recebeu uma proposta de uma agente literária para escrever sua autobiografia, mas que preferiu se dedicar a escrever uma história de ficção com elementos de sua própria vida.
Segundo ela, a própria cidade do Rio de Janeiro, além de Tóquio e Paris, são citadas na obra, porque foram cidades nas quais teve experiências que a marcaram. “Quis fazer uma história de almas gêmeas que têm que correr contra o tempo para viver seu amor”, afirmou ao se referir ao romance que escreveu a quatro mãos junto com Elise Allen.
A obra narra a história de Claire, uma fotógrafa que viaja pelo mundo na busca de seu pai, desaparecido em uma missão humanitária, e que no percurso encontra a sua alma gêmea. “Tomei como base relações e experiências que tive. É muito difícil escrever sobre algo que você não viveu”, acrescentou.
A cantora disse que gostaria de ser uma influência positiva na vida de outras jovens e incentivá-las não apenas a ler, mas também a escrever suas próprias histórias.