O protesto artístico de Shia LaBeouf, que se chamava He Will Not Divide Us e consistia em uma câmera ligada 24 horas na frente do Museum of the Moving Image, em Nova York, foi encerrado após ser sabotado por grupos nazistas e de supremacia branca.
A informação é do jornal Independent. De acordo com a publicação, o museu justificou o encerramento do projeto por conta de “diversas ameaças de violência e prisões, obrigando a polícia a ficar de plantão no local 24 horas por dia, sete dias por semana”. Na sexta-feira (10), racistas com tatuagens de referência ao nazismo e sem camisa se reuniram na frente da câmera para transmitir uma série de mensagens preconceituosas.
Em certo momento, um dos homens presentes vai até a câmera e diz: “vocês precisam beber uma taça gelada de puro racismo”, enquanto outro fala: “ei, pessoas que não são brancas, eu posso fazer isso e vocês não”. Em seguida, ele bebe e cospe um gole de leite. A bebida se tornou símbolo da supremacia branca em fóruns da internet.
O protesto de LaBeouf foi lançado no dia da posse Donald Trump como presidente dos Estados Unidos, ganhando o apoio de famosos como o ator Jaden Smith, filho de Will Smith.
Abóboras com a cara do Trump