George Clooney resolveu há algum tempo abraçar a causa dos cidadãos sudaneses, cujo país passa por um instável momento político, e diversas instituições consideram que lá há um genocídio sendo perpetrado pelo próprio presidente, Omar al-Bashir. O ator esteve no último sábado no Baile Carrossel da Esperança, em que foi homenageado com o prêmio Brass Ring e aproveitou para criticar o sudanês. A matéria saiu neste domingo (21) no site E! Entertainment.
“Nós ouvimos estes slogans – ‘não em nossa visão’ e ‘nunca mais’ – mas a verdade é que quando se trata de inocentes sendo mortos, sempre acontece na nossa visão. E acontece de novo, de novo e de novo”, disse em discurso o vencedor do Oscar.
Clooney diz que está dedicado a ajudar para que chegue o fim do terrível reino do presidente al-Bashir.
“A verdade é… nós precisamos achar diversas maneiras para fazer miserável a vida de quem torna outras vidas miseráveis. E, o mais importante, temos que continuar a deixar suportável a situação de pessoas que está insuportável”, continuou sua fala.
Um dos projetos mais impressionantes do astro é financiar um satélite que focará somente no solo sudanês.
“É uma área na qual jornalistas não conseguem entrar. Tem uma boa razão para que isso aconteça, pois o presidente do Sudão, Omar al-Bashid, tem consistente e constantemente matado civis inocentes”, explicou George.
O ator ainda disse que o africano, que é acusado de crimes contra a humanidade, já reclamou publicamente do projeto do satélite.
“O Presidente Bashir colocou a questão: ‘Como o Sr. Clooney gostaria da ideia já que em todo o lugar que ele vai tem câmeras o seguindo?’”, disse ele para depois a plateia cairem risos. Em seguida, comentou: “Seria terrível”.
“Você não pode obrigar as pessoas a fazerem a coisa certa, mas você pode tornar as coisas mais difíceis quando elas querem fazer coisas erradas”, filosofou Clooney.