Convidada do Saia Justa, no GNT, nesta quarta-feira (16), Paula Lavigne, presidente da associação Procure Saber, que é contra a publicação de biografias de famosos sem autorização do biografado ou herdeiros, acabou tendo uma discussão muito acalorada com as apresentadoras do programa Barbara Gancia, Astrid Fontenelle, Maria Ribeiro e Mônica Martelli.

Defensora ferrenha contra qualquer mudança na atual legislação que submete a publicação de biografias à autorização dos biografados e seus herdeiros, Paula nega estar a favor da censura: “O que eu acho é que é uma irresponsabilidade a gente mexer numa coisa tão séria que é a vida privada das pessoas, sem a gente discutir”.

E emendou: “Aqui (no Brasil) parece que só existe liberdade de expressão, o direito à privacidade não é respeitado”.

Batendo na tecla da privacidade, ela se diz chateada com as críticas que seu grupo formado por Caetano Veloso, Chico Buarque, Milton Nascimento, Roberto CarlosDjavan vem sofrendo e acusa a mídia: “As coisas foram deturpadas na imprensa. Fomos acusados de censor de uma maneira muito desrespeitosa”.

A empresária ainda diz: “Eu sou a favor que nós sejamos um país tão civilizado que a gente não precise de autorização”.

Barbara Gancia, uma das apresentadoras do programa, rebate: “Você não pode regulamentar a arte, você não pode regulamentar a palavra. Você tem que deixar fluir”. E foi direta para Lavigne: “A lei brasileira não funciona direito pra você e pra mim. Você quer que funcione só pra você”.


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‘Fomos acusados de censores de maneira muito desrespeitosa', diz Paula Lavigne no Saia Justa

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