Como se não bastasse todo o problema em torno do filme Chatô – O Rei do Brasil, que consumiu milhões e não teve um produto final, Guilherme Fontes é cobrado na Justiça por outro projeto, o documentário 500 Anos de História do Brasil.

Para a realização de ‘500 anos’, o intérprete, dono de uma produtora, recorreu à Ancine (Agência Nacional do Cinema) e às leis de incentivo e obteve uma verba de R$ 4,6 milhões.

Com a passagem do tempo e a falta do filme, o ator e seus sócios na produtora foram parar na Justiça. Em última decisão, o Tribunal de Contas da União (TCU) determinou a devolução do recurso utilizado que, corrigido, fica em R$ 15 milhões, além de uma multa de R$ 250 mil.

Segundo o jornal Folha de S. Paulo, Guilherme não apresentou o projeto de seu documentário porque não teve condições financeiras de contratar uma empresa especializada que descrevesse as contas.

Guilherme afirma que a problemática desencadeada durante as filmagens de Chatô – o longa foi interrompido após acusação de desvio de dinheiro – o levou à falência.

O advogado do ator espera por todas as declarações do TCU para decidir como agir. E a Ancine avisou, no mês passado, que vai reabrir o processo de Chatô – a organização já havia pedido o ressarcimento de R$ 30 milhões.

À Folha, Guilherme afirmou que vai retomaria ontem as filmagens do longa.


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Falência: Tribunal de Contas exige R$ 15 milhões de Guilherme Fontes