Em declaração publicada neste domingo, dia 3, pelo jornal britânico The Mail on Sunday, a ex-miss Brasil Taíza Thomsen, que no começo deste ano foi considerada desaparecida pela Polícia Federal e pela Scotland Yard, diz que sua vida virou um inferno depois que suas fotos foram espalhadas por Londres.

Os pais de Taíza não tinham contato com a filha desde setembro de 2006, o que fez com que eles procurassem a Polícia Federal em Joinville, Santa Catarina. Depois disso ela foi considerada desaparecida.

Em nota divulgada pela PF no dia 5 de fevereiro, Taíza afirmou que estava bem em Londres e que não queria ser encontrada por seus pais, ela não demonstrava estar coagida, e era um direito dela ficar isolada.

Em sua primeira entrevista que serviu também para colocar um ponto final nessa história, a ex-miss Brasil revelou que chegou a ser presa pela imigração, pois estava com o visto vencido desde dezembro de 2006.

"Fiquei presa por 30 dias até que eu esclareci toda essa tagarelice causada por minha mãe. Agora eu quero ser deixada em paz para seguir com a vida que construí para mim na Grã-Bretanha."

Taíza revelou também o motivo pelo qual saiu de São Paulo, ela estava sendo perseguida e recebia várias ameaças de morte, porém não quis entrar em detalhes.

Com relação a falta de contato com os pais, ela disse ao jornal que ficou chateada com alguns desentendimentos e por isso não queria falar com eles.

Em Londres, Taíza trabalhou em um clube de strip-tease onde era conhecida como Sol.

Ela só aceitou o trabalho para ajudar uma amiga doente que precisava do dinheiro e também por ser o único que conseguiu.

"Nem gostei do emprego e o clube não pagou a quantia que havia me prometido. Acabei ganhando menos de 500 libras por semana. Mas foi o único emprego que consegui encontrar."

Depois dessa confusão toda, o caso está concluído e Taíza não é mais considerada desaparecida.


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Ex-miss 'desaparecida' diz que sua vida virou um inferno

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