Em rara aparição paulistana, Roberta “Close” Gambine esteve em São Paulo para uma agenda de três dias e causou muito alvoroço desde sua chegada no Aeroporto de Congonhas. Roberta divide sua moradia hoje entre o Rio de Janeiro e a Suíça, além de vários compromissos em países europeus vizinhos.
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Na década de 1980, Roberta Close se tornou um imenso e controverso ícone brasileiro. Em sua participação, que representa uma rara aparição na TV, conta: “Em 1984 foi meu boom, foi o ano das Diretas Já. As pessoas tinham muita vontade de ver um Brasil diferente […] e eu era bem forte no movimento”.
Contudo, alguns anos depois Roberta saiu do país para trabalhar e não voltou mais. “Em 1986 fui para a França fazer um filme, fiquei lá e trabalhei como manequim, e de lá eu segui”.
Ela comenta o assunto de sua transexualidade, e a dificuldade de mudança nos registros brasileiros para afirmação de seu gênero: “Eu sou uma mulher completamente […], e acho que neste ponto o Brasil evoluiu muito. Evoluímos nas leis, na forma de tratar as pessoas, com dignidade, respeito, e isso me deixa muito contente. Demorou muito pra eu conseguir mudar meu nome. A história dos documentos foi complicada”, expõe.
Belissima num vestido assinado por Geraldo Couto, Roberta “Close” Gambine chamou atenção novamente de todo Brasil. Em São Paulo, a musa Roberta foi acompanhada pelo fotógrafo Arnaldo Silva, conhecido no mundo de eventos sociais e empresariais. E, claro, das celebridades.
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