O sucesso de Avenida Brasil está estampado nas bancas de revistas. Basta uma olhada para ver como os protagonistas estão não só nas capas de revistas de fofocas e televisão, mas nas de moda, esporte. E neste final de semana é capa da revista Época com entrevistas com o autor João Emanuel Carneiro e três dos destaques da novela: Adriana Esteves, Débora Falabella e Isis Valverde.

O autor da trama global é só elogios às atrizes: “Elas abriram mão de qualquer pudor para dar vida a essas personagens tão dúbias em relação a ética, por isso deu tão certo”.

Adriane percebe a evolução de seu personagem, a vilã Carminha. “Na primeira fase, ela era muito mais agressiva e tinha aquela história de jogar a enteada no lixo. Agora que está mais rica e com o estômago mais cheio, Carminha ganhou uma injeção de humor e conseguiu sorrir mais com a vida. E tem também o lado politicamente incorreto, de dizer o que passa na cabeça dela, reclamar do cheiro de pobre. As pessoas tomam susto de ver tanta liberdade”, analisa a atriz na publicação.

“Ficar de lingerie na frente de milhões de pessoas é uma exposição do meu íntimo, mas, como atriz, tenho de crescer e evoluir. O ator tem de doar seu corpo para as personagens”, diz Isis Valverde que interpreta a “ariranha” Suelen. Para compor a personagem, ela chegou a fazer laboratório com prostitutas das calçadas e boates de Copacabana.

As três gravam intensamente. “Só não gravei em dois sábados, mas faz parte. Protagonista tem mesmo esse ritmo intenso”, diz Débora Falabella que faz Nina/Rita, uma mocinha que é meio vilã também na trama.



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"Ela é politicamente incorreta, de reclamar do cheiro de pobre", diz Adriana Esteves sobre sua personagem Carminha

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